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É Bastion no meta do Overwatch! – Tudo sobre a composição de Bunker

Overwatch

Um Bunker é uma estrutura ou reduto fortificado, […] feito para resistir a projéteis de guerra. Eis o que a Wikipedia diz a respeito do termo que cede seu significado à composição que mais tem crescido no Overwatch competitivo. Mas, na prática, eu prefiro algo como… PELO AMOR DE DEUS ALGUÉM MATA ESSE BASTION, ASSIM NÃO DÁ PRA ENTRAR!
“O que Tonello, Bastion? Mas não é troll escolher tal herói? Tá mais louco que Zenyatta preso na armadilha do Junk enquanto flutua?”
Não. Após as mudanças do Patch 1.34 e as novidades do meta em geral, tais composições passaram a ser cada vez mais interessantes, trazendo diversas vertentes, e hoje estão em alta na Overwatch League! Então, partiu entender como o Bunker funciona, em quais momentos é interessante e quais as opções para lidar com ele!

• A estratégia

Indo na direção contrária de várias composições que ficaram fortes no competitivo profissional, o Bunker possui três pilares e três vagas que devem ser preenchidas de acordo com o que seu time faz melhor, com a tática a ser aplicada, com o mapa e com o que você espera que o oponente traga pra jogo.
Os principais componentes da mistura são Bastion, Orisa e Baptiste. Já nos outros slots, podemos encontrar D.Va ou Roadhog como offtanks; Sombra, Pharah, Widowmaker, Junkrat como principais escolhas pro segundo DPS; e Ana, Zenyatta e Mercy apontando como outro suporte. E, sim, explico as principais características de cada mais adiante!

A intenção da estratégia é usar ao máximo uma área na defesa de um objetivo – normalmente primeiros pontos de mapas de Assalto, Híbridos e de Escolta – que possua um campo de visão aberto para que o Bastion possa funcionar e pressionar um terreno consideravelmente extenso. King’s Row, Hollywood, Junkertow, Blizzard World, Paris, Templo de Anubis são alguns exemplos de mapas que recebem a tática de braços abertos!

Uma das possíveis formações do Bunker!                                                                                                       Foto: OWL

• A razão

Após as mudanças mais recentes na atualização 1.34, além da entrada de Baptiste, o mais novo herói do jogo, diversas novidades machucaram muito a velocidade das composições de GOATS – três tanques e três suportes – e beneficiaram combos estáticas trazendo Orisa, que consegue rotacionar mais rapidamente de posição enquanto continua aplicando dano no adversário, além de ter seu dano aumentado após a diminuição da efetividade da armadura nos heróis. Além disso, o Campo de Imortalidade do Baptiste é essencial para que a composição funcione bem, pois impede o primeiro impacto fulminante de uma entrada mais forte como um dive, por exemplo, e mantém sua base montada por mais tempo, possibilitando maior espaço de cura para tirar seus aliados da bacia das almas! Inclusive vale lembrar que, atualmente, a cura do mais novo suporte do nosso OWzinho é uma das mais fortes do jogo e é provável, pelo que tudo indica nos cenários profissionais, que sua Matriz Amplificadora – sua Habilidade Suprema – seja usada para aumentar ainda mais a taxa de cura!

E não é só isso! A rotação de supremas do Bunker é bastante forte, independente das escolhas feitas para as três vagas além dos pilares da estratégia. Principalmente se a primeira luta da partida se estender por mais tempo e se o time que está com o Bunker montado conseguir levar a vitória na primeira briga. Dá pra casar certinho os recursos para não ficar com brechas na economia de supremas, o que, em teoria, te faz sempre ter vantagem contra o ataque adversário. Lembrando que o combo máximo da composição – Amplificador da Orisa, Matriz Amplificadora do Baptiste e Estimulante da Ana – é bizarramente forte mas quase nunca é utilizado por ser muito caro em termos de custo x benefício na luta. Portanto, a não ser que esteja buscando aquele overkill pra derreter em meio segundo os tanques inimigos, cuidado pra não torrar seus recursos em uma briga só!

Eis o posicionamento inicial do Bunker da Toronto Defiant, de branco, pela Overwatch League.                             Foto: OWL

Sobre as diferentes opções, eis os principais pontos fortes e fracos de cada escolha para cada posição. Cabe a seu time se adaptar da melhor maneira e escolher o correto para o que o adversário pode trazer, justamente por ser muito difícil conseguir trocar de composição na defesa e ainda chegar para ser útil em uma luta de primeiro ponto, dada a vantagem de renascimento do ataque – por conta da basa dos atacantes, normalmente, ser bem mais próxima do objetivo do que dos defensores.

• Sombra:
A mexicana acrescenta pressão na retaguarda do inimigo, pode hackear um tanque adversário para impedir a abertura de espaço e a movimentação do outro time, além de lidar extremamente com o Wrecking Ball, que é uma escolha recorrente contra o Bunker. Finalmente, seu pulso eletromagnético pode ser o suficiente para vencer uma luta inteira somente com sua utilização, o que ajuda a manter a economia de supremas em superávit. Só cuidado com o momento de utilizá-lo, pois o time inimigo estará mais separado. Portanto, é interessante tentar parar os tanques, suportes ou poucos alvos de uma vez, obtendo a vantagem numérica e ganhando a briga com isso.

Widowmaker:
A sniper é ótima para lidar com uma possível Pharah do outro lado e pode conseguir uma eliminação em um jogador fora de posição além de pressionar os tanques inimigos para que cheguem com vida baixa na frente do Bastion. Seu Visor de Reconhecimento é importante para entender a rotação adversária e se defender melhor, também. Em geral, é mais arriscado trazê-la, a não ser que seu time tenha um jogador monstruoso de Widow, que saiba explorar os pixels do mapa e fazer pressão na hora certa, extraindo valor de seu posicionamento e não sendo um peso morto na composição.

Pharah:
Ajuda no controle aéreo, principalmente caso também haja uma Pharah do outro lado do mapa. Precisa tomar cuidado, porém, com uma Widowmaker do ataque pode simplesmente eliminar a Pharah defensiva, voltar, trocar para um herói que se encaixe melhor na composição e vencer a luta em um cenário de cinco contra seis. Finalmente, o Bombardeio, sua Suprema, pode ser muito útil para garantir a primeira eliminação da luta ou até mesmo finalizá-la, mesmo que demore um pouco mais para ser carregado em comparação a Pharah vs GOATS.

• Junkrat:
Dependendo do mapa, é possível spammar – jogar ao léu – suas bombas, as famosas biribinhas, e atrapalha a rotação do inimigo, o que fere a sincronização da equipe atacante. Principalmente após o aumento de dano que recebeu no Patch 1.34, eliminar algum suporte no meio da movimentação é bem possível, inclusive. Além disso, o Pneu da Morte, que chega com relativa rapidez, é muito importante para virar lutas mal encaminhadas, conseguir a vantagem inicial ou até mesmo comprar espaço para o Bunker se reposicionar, sua Mercy – caso haja uma na composição – ressuscitar o Bastion ou a Orisa. É imporatnte lembrar, porém, que a tendência é que você jogue contra time que andarão espalhados, portanto, saiba os lugares e momentos corretos de spammar para ser efetivo, caso contrário não adianta nada escolhê-lo.

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Achou que eu não ia voltar pro meta? Shhhhh                                                                                 Foto: Wallpaper Abyss

D.Va
A escolha mais comum para a posição de Offtank. Ótima para contestar o ponto enquanto o Bunker faz seu trabalho, impedindo o time adversário de ganhar porcentagem no objetivo em alguma jogada marotada. Além disso, é especialmente boa para ajudar no controle do terreno elevado onde sua base provavelmente estará montada, tirando quem for encher o saco ou até mesmo controlando outros espaços no mapa que possam ser chave para impossibilitar a rotação do inimigo. Finalmente, sua Autodestruição serve tanto para abrir espaço para que equipe aja defensiva ou ofensivamente, pois força o inimigo a se esconder e ganha tempo para a defesa.

• Roadhog:
Opção menos utilizada, trabalha bem mais com pickoffs, ou seja, gerando eliminações em adversários fora de posição. Pode jogar em flancos ou, principalmente, contestando o ponto com sua grande barra de vida e as Toxinas que o curam, também. Lembrando que, se aquele Wrecking Ball estiver mais chato do que o normal, é possível trazer o Porcão para acabar com a vida do Hammond! E, finalmente, o gordinho não precisa de um suporte o tempo inteiro com ele, o que libera os curandeiros para que possam ficar o tempo todo junto do Bastion e do restante do time, caso sua equipe opte por focar ainda mais os recursos no Bunker.

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Isso aqui tá no fácil, por acaso?                                                                                                     Foto: Wallpaper Abyss

• Ana:
Adiciona o maior potencial de cura como segundo suporte, além de possuir a grana biótica para aumentar ainda mais a cura fornecida pelo Baptiste e por ela mesma. E, claro, poder impedir a cura em algum adversário que esteja caindo.
Também é importante lembrar que a senhora do Overwatch possui o tão temido Dardo Sonífero para parar o Bombardeio de uma Pharah inimiga, controlar o Wrecking Ball que for encher o saco do seu Bunker e, até mesmo, brilhar colocando aquela Sombra pra cochilar. E, por fim, a heroína pode ajudar a pressionar uma Pharah inimiga. Uma ótima opção neutra para diversas situações e possibilidades.

• Zenyatta:
A opção mais agressiva de todas, principalmente utilizada para ajudar o Bastion a derreter alguém e pegar a vantagem numérica para seu time o quanto antes. Além disso, se o time do outro lado escolher atacar com alguma vertente de 3-3 – três tanques e três suportes -, a Transcendência pode ser providencial para salvar o Bunker.
O maior problema de escolher o monge ômnico é que ele é muito vulnerável e frágil. E, mesmo com a cura do Baptiste sendo muito forte, pode ser que na hora da luta falte um pouco de suporte para manter a base de pé, principalmente enquanto o Zeny não tem sua Suprema carregada.
Normalmente é utilizado em mapas cuja linha de visão é mais retilínea, para que sua Orbe da Discórdia seja mais efetiva e para que seu dano entre com mais facilidade.

• Mercy:
É a opção geralmente utilizada, principalmente quando há Pharah na sua equipe. Cura ininterrupta no Bastion e aumento de dano para finalizar aquele alvo que der as caras, possibilidade de ressuscitar sua Orisa ou até mesmo Bastion para montar o Bunker novamente, boa mobilidade para escapar dos focos adversários e Armadura de Valquíria – sua Suprema – para agilizar o processo de carregamento de algumas supremas ou para salvar a equipe em alguma rotação sob pressão.

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Ah lá a Pharah voando sozinha de novo… tsc tsc                                                                  Foto: Player One World

“Ok, entendi Tonello. Mas… Como faz pra parar o Bunker? É possível?”
Sim, com certeza! Mas normalmente leva tempo, movimentos precisos, sinergia da equipe e… proatividade. É ver o momento exato, ler a brecha dada pelo adversário e agir.
Usualmente, as equipes utilizam composições com Wrecking Ball e três DPSs para ir forçando pouco a pouco o posicionamento adversário para um lugar menos efetivo, fechando o espaço útil que o inimigo tem para trabalhar enquanto machuca o Bastion e os integrantes do Bunker. E é justamente por isso que o Hammond é tão escolhido – sua mobilidade e capacidade altíssimas de causar o caos na composição adversária são muito boas para tirar o Bunker de lugar, isolar algum alvo, levantar alguém para o restante do seu time eliminar, enfim… criar a abertura necessária para a entrada mais incisiva de sua equipe.

Além dessa estratégia, algumas equipes optaram por destruir bases estáticas com o uso de DOATS – três tanques e três suportes com Winston ao invés do Reinhardt -, pulando com o Cientista sob proteção da Barreira da Zarya para que esta se carregue e, assim, quando o próximo salto do Winston estiver habilitado, consiga estourar pelo menos um alvo adversário. E, claro, ir forçando o objetivo utilizando a relativa mobilidade que a composição traz. Porém, para tal tática é preciso muita coordenação, uma vez que mesmo com Barreiras Projetadas, os tanques podem ser completamente deletados se ficarem muito tempo em frente ao Bunker do inimigo.

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Eu tô… perdendo espaço no meta?                                                                                                    Foto: Gamer Sensei

Outra opção são os dives podem ser uma opção, trazendo Winston, D.Va, Sombra, Genji e Ana, principalmente. Eventualmente seu time terá um combo fortíssimo de Pulso Eletromagnético, Lâmina do Dragão e Estimulante no Genji, o que tende a ser quase uma certeza de vitória na luta caso bem executado. inclusive, os dives funcionam melhor ainda caso a equipe inimiga tenha um Zenyatta na composição, devido à fragilidade do herói, que pode ser rapidamente focado.

E, por fim, é possível dar uma de Chengdu Hunters e ir com uma Symmetra para o ataque, teleportando sua equipe inteira ao redor de paredes para que a rotação toda ao ponto seja feita sem receber dano algum do Bastion. Além disso, as torres da Symm ajudam muito no controle do objetivo, o que dificulta ainda mais a adaptação do Bunker diante de tal situação.

Ahh, Chengdu… O time mais criativo de toda a Liga!                                                                                         Foto: OWL

Em geral, o foco primário tem que ser separar e eliminar alguém da equipe de defesa, abater o quanto antes do Baptiste inimigo e forçar seu Campo de Imortalidade ou correr rumo ao objetivo tomando a menor quantidade possível de dano para forçar uma rotação torta sem sincronia do Bunker, aproveitando a brecha para eliminar algum alvo. É difícil, muitas vezes leva bastante tempo, especialmente com a opção de 3 DPSs, mas é possível!

E é isso! Agora que já sabe pra que servem os Bunkers, como montá-los, quais as melhores opções e como pará-los, basta aplicar a teoria na prática, seja no seu time, na sua ranqueada e, claro, acompanhando a Overwatch League! Vejo vocês nas transmissões da OWL, toda quinta, sexta sábado e domingo no Canal Oficial em Português! E, claro, semanalmente aqui no Mais falando sobre Overwatch Competitivo! Um grande abraço e até mais! :D

Felipe Tonello

por Felipe Tonello

Publicado em 12 de abril de 2019 • Editado há 5 anos

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