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Titan, o menino-prodígio da KaBuM

League of Legends

“Eu ainda não acredito que isso aqui é verdade”, disse Titan, desviando o olhar. Sentado à beira da piscina da recém-inaugurada casa da KaBuM E-Sports em São Paulo, o atirador fitava a grande área externa e lembrava de quando jogava em sua casa, em Manaus (AM). Faz pouco mais de um ano que Alexandre Lima dos Santos, de 17 anos, chegou em São Paulo para disputar seu primeiro Campeonato Brasileiro de League Of Legends — ele atuou como mid laner a série de promoção pela mesma equipe que defenderá, agora, na grande final do torneio.

A KaBuM iniciou o CBLOL como candidata a rebaixamento, mas superou o estigma com maestria digna de nota. Com a formação campeã do Circuito Desafiante e os reforços do caçador Ranger, do meio Dynquedo e, dessa vez presencialmente, do técnico Nuddle, o time quebrou a fase de pontos e se classificou de forma direta para a primeira escalada no Brasil. Garantiram-se no topo da tabela com seis vitórias de sete séries disputadas — caindo apenas para a Vivo Keyd, contra quem disputará a grande final.

Apesar do bom desempenho do conjunto, as jogadas ousadas e bem sucedidas garantem destaque orgânico a Titan, que ganha fãs pela gameplay e pelo carisma. Entre sorrisos e olhares para o céu, o ADCarry confidenciou as melhores partes de sua trajetória, com a simplicidade de alguém que, mesmo muito jovem, não se abala pela consciência de ter o mundo em suas mãos — talvez pela dificuldade de que a ficha caia.

O início

Alexandre preenchia suas tardes com games online muito antes de assumir o apelido de Titan. “Aos 4 anos eu já jogava joguinhos no computador. Passei pelo Dota, por Ragnarok. Meu pai me mantinha naquilo porque não queria que eu fosse para os caminhos errados”, conta. Aos 9 anos, começou na versão beta de League Of Legends e, aos 12, já estava no tier Desafiante. “Eu não acreditava nada no jogo. Não acreditava que poderia ser pro-player”, revela.

A partir daí, segundo ele, seu potencial apareceu. Passou a participar de campeonatos amadores e, aos poucos, a receber propostas de times menores. “Me faziam muitas promessas que não eram cumpridas, e eu ficava bem chateado, porque acabava criando esperança”, desabafa. “Acontece muito de organizações pequenas tentarem se tornar grandes, mas acabarem sendo uma mentira total. Eu sofri muito nessa subida da terceira pra a primeira divisão, mas ganhei muita experiência”, relembra.

Conforme o tempo passava, as cobranças aumentavam. A necessidade de estudar e escolher uma carreira quase o afastou do LoL — aos 16 anos, ele cogitou seriamente parar com o game, pois sua vida acadêmica vinha sendo prejudicada pela dedicação ao game. “Até fiz um curso de Adobe, mas não segui, porque não era isso o que eu queria. Eu jogava demais, porque era meu sonho viver disso”, diz. Em meio às desilusões com o tier 3 e à falta de perspectiva com seu próprio futuro, uma surpresa fez com que ele desse o primeiro passo em busca de seu objetivo.

“Eu cheguei da escola cedo esse dia, umas dez e meia da manhã. Quando pisei no primeiro degrau de casa, meu pai disse assim: ‘arruma suas coisas que às duas da madrugada você vai viajar.’ Perguntei: ‘viajar pra onde, que eu não tô sabendo?’ Ele respondeu: ‘Ué, ‘cê vai jogar CBLOL.’ Falei: ‘cê tá mentindo’”, Titan narrou, aos risos, olhando outra vez para o céu. “Minha mãe começou a falar lá da cozinha que eu não ia não, que eu não ia deixar ela sozinha. Falei pra ela se acalmar, que não tinha nada, ainda nem tinha assinado os papéis.”

Era a proposta da KaBuM, que o convidava para integrar sua escalação do CBLOL 2017. O atirador atuou pela Ilha da Macacada Gaming na breve parceria com o e-commerce, e, segundo ele, isso foi decisivo para que seu valor e estilo de jogo fossem notados. “Minha mãe ficou muito agoniada, não queria que eu fosse”, lembra. “Eu sou filho único, sim. Imagina para uma mãe? Eu sinto muitas saudades dela, com certeza”, confessa.

Titan na série de promoção de 2017 pela KaBuM (Foto: Riot Games Brasil)

A chegada em São Paulo e a estreia no CBLOL

O pai o acompanhou na primeira viagem devido à pouca idade — Titan é o jogador mais novo a disputar o Campeonato Brasileiro, tendo subido ao palco com 16 anos. “Eu achei muito incrível toda a experiência, porque é um novo mundo. Manaus não tinha tanta gente, não é grande como São Paulo, não tem metrô. Eu não consegui me adaptar de início, quase não saía de casa”, comenta.

Sua estreia na primeira divisão não foi nas condições ideais. A KaBuM passava pela pior fase de sua história — sem técnico, sem gaming-house e com a saída inesperada do mid-laner Guilherme “Vash” Del Buono, o ADCarry por ofício atuou na rota do meio nos últimos duelos da equipe no CBLOL 2017. O jogador, entretanto, mostrou seu potencial e brilhou na série contra a Remo Brave, conseguindo bons resultados com sua Syndra e Cassiopeia. O rebaixamento, porém, foi inevitável, e aconteceu na série de promoção, contra a ProGaming E-Sports.

A organização se reestruturou para o Circuito Desafiante do semestre seguinte e, de volta à posição de ofício, Titan foi campeão, garantindo de volta a vaga no maior campeonato do Brasil. Para ele, a trajetória agridoce foi necessária em sua carreira. “Eu gostei de ter caído do CBLOL com a KaBuM, porque eu pude enxergar uma oportunidade de superar o que aconteceu. Gostei deles terem confiado em mim e me colocado na minha posição, ADCarry”, recorda.

“Eu acredito que quando você está muito em cima, é difícil enxergar os próprios erros e as coisas que te fazem mal. Quando você vem de baixo, você prova primeiro o amargo, e só depois vem algo bom”, afirma, olhando para trás e se sentindo pela primeira vez confortável para contar sua história mais a fundo.

A trajetória pessoal do jogador mais jovem do CBLOL

Após o final da primeira etapa do CBLOL, Titan continuou no time enquanto ele se reestruturava. Seu pai voltou para o Norte e, aos 16 anos, a presença de sua família, com quem sempre foi apegado, foi substituída pelos companheiros de equipe e de trabalho. Foram seis meses sem ver os pais — sua realidade mudara praticamente da noite para o dia, e a adaptação foi dolorida.

“Além da falta deles, eu ainda não vejo isso aqui como realidade”, apontou para o interior da gaming-house, com mais de 200m², situada em um bairro nobre da maior cidade do país. Realidade pra mim é estar jogando em uma cadeira de plástico, no meu computador, com um ventilador, um calor do caramba e um monte de gente falando do meu lado”, brinca, lembrando do lar de sua família, mas logo a feição volta à seriedade. “Eu nunca tive uma casa desse jeito. Nunca tive um quarto, pra ‘cê ver”, descreve.

No começo, ainda na sede antiga da organização, em Limeira (interior de São Paulo, Titan lembra de ter a saudade como um fator debilitante. “Eu deixava muito claro pra mim que sentia muitas saudades deles. Às vezes ia pra a varanda chorar.” Com o tempo, porém, aprendeu a driblar a saudade e usá-la ao seu favor, quase como incentivo. “Meus pais entendem mais agora, minha mãe fala sobre LoL, e eu gosto muito disso”, sorri.

“Meu pai também joga, então eu também estou seguindo o sonho dele. Ele é platina. Hoje [23/03, dia da coletiva de apresentação da nova casa], inclusive, ele viajou de novo, voltou para Manaus. Às cinco e meia da manhã eu dei tchau pra ele. Ele já veio umas duas ou três vezes, então tô me acostumando, mas eu sinto muita saudade da minha mãe. Quando acabar o campeonato eu vou pra lá ver eles. O aniversário dela é em agosto… Provável que eu não os veja, porque o segundo split começa em julho, então vai dificultar…”

O papel de Titan no time e seu estilo de jogo

A agressividade do atirador se sustenta pela inteligência de saber exatamente quando meter o louco é a melhor opção. Movimentos aparentemente suicidas, mas com finais muito bem sucedidos garantem abates que dificilmente aconteceriam caso o medo de se arriscar fosse maior do que a confiança em seu próprio dano — e, consequentemente, seu destaque nas partidas. Uma dessas situações colocou o atirador em holofotes internacionais no quadro The Penta, da Riot Games — seu pulo + flash em direção à torre para abater Luskka, na série contra a ProGaming.

“Meu estilo vem a partir de um vídeo de fora, acho que da Coreia ou da China… eu não lembro quem disse, mas falava que, se você quer ser bom de ADCarry, você precisa não ter medo das coisas. Precisa entender as consequências, mas não ter medo delas”, explica. “Eu vi muitos jogos de lá, e entendi que, às vezes, não ter medo é a chave para conseguir coisas inesperadas”, finaliza. Ele considera Pray e Gorilla, da Kingzone DragonX, a melhor bot lane do mundo. “Sempre assisto eles, porque os melhores a gente tem que assistir, sim.”

Titan não esconde que sua maior referência no cenário nacional é Felipe “brTT” Gonçalves, vencedor do Prêmio CBLOL de melhor atirador e atirador pelo Flamengo E-Sports no Circuito Desafiante. Para ele, a agressividade do atual rubro-negro confirma a necessidade de coragem para atuar nessa posição — mas a admiração não se restringe ao rift. Em entrevista ao Mais E-Sports na quarta semana do CBLOL 2018, ele narrou um diálogo que teve com TT no Mid Season Invitational de 2017. Na ocasião, o veterano estava cercado de fãs. “Um dia vai ser o seu dia”, disse, na ocasião. “Só tenho a agradecer ao que ele falou. Tomei como referência”, lembra.

(Foto: Riot Games Brasil)

Questionado sobre se a impulsividade nos campos de justiça tem a ver com sua personalidade, Titan nega. “Eu sou um cara muito calmo e paciente”, diz, alegando que dentro de jogo as coisas são muito diferentes. Seu estilo deriva, também e principalmente, da confiança mútua em seu time. “Eu puxo muito a responsa pra cima de mim, e acho que faço um papel muito importante. Quando eu tô forte, todo mundo confia muito.”

“O Riyev me ensinou a ser um cara totalmente responsável, que mostra respeito. O Dynquedo é tranquilo e humilde, que pensa muito antes de agir. O Ranger às vezes é um pouco agressivo, mas isso me ensinou bastante. A calma do Zantins me passa algo muito bom, também, porque ele me diz que eu devo ter calma no meio das lutas, falar as coisas devagar, ser mais seguro no que eu faço. Cada um deles me ensinou muito dentro e fora do jogo”, conta, voltando o olhar para a piscina, onde Dynquedo acaba de mergulhar, molhando quem estava na beirada e tomando uma bronca da assessora de imprensa, Patrícia.

A relação com os companheiros

Chamar Titan para integrar a equipe da KaBuM foi uma escolha diretamente ligada ao suporte, Riyev, que já conhecia sua maneira de agir das filas ranqueadas. “Nossa amizade cresceu muito nesse tempo — eu conheço os pais dele, ele conhece os meus. É muito legal eu ter acertado nessa escolha, eu não previ que o moleque se tornaria um irmão para mim. A gente trabalha muito unido, sempre sabe o que o outro vai fazer, às vezes não precisa nem comunicar, porque, juntos há tanto tempo, a gente já sabe”, confidencia.

Titan e Riyev, a bot lane da KaBuM (Foto: Riot Games Brasil)

Sobre a sinergia com o duo, Titan é conciso ao dizer que suas investidas agressivas têm muito a ver com a confiança que deposita em seu parceiro de rota. “Pra ser tão unido assim, você precisa ter amizade fora de jogo. Ele é como se fosse meu irmão mais velho, e já me disse que não escolheria nenhum outro duo nesse momento. A gente veio de uma história de superação muito grande — estávamos na IDM, tier 3, e subimos juntos, caímos pro tier 2 e subimos. Eu acho que não tem coisa melhor do que uma história assim.”

Acima da sincronia no rift, os 5 titulares da KaBuM tem entre si muita amizade e história. Na prática, o único “novato” é Ranger, que iniciou na equipe este ano — Titan joga com Zantins e Riyev há um ano e meio, e vem disputando ao lado de Dynquedo há 3 anos, desde que os dois representavam times de terceira divisão. O companheiro de longa-data não poupa elogios: “Ele é um cara que aceita bastante as críticas, e por isso é muito interessante trabalhar com ele”, afirma.

A convivência na casa auxilia para que a rotina de treinos se torne mais leve e com poucos conflitos, e o companheirismo de quem divide o cotidiano se aflora quando a missão é falar sobre o colega. “Ele é bem doido”, conta o mid laner, aos risos, quando pergunto sobre como é viver com Titan. “Ele grita muito, fala alto… ele é uma criança. É divertido conviver com ele, sempre de bom humor, tentando fazer os outros rirem. Às vezes enche o saco, também, mas é aquela coisa… ele é bastante amigo. A gente tem um dia-a-dia muito bom aqui.”

Segundo eles, as brigas na gaming-house são raras. “Dificilmente temos alguma discussão séria”, conta Dynquedo. “Quando vemos alguém errando, contamos numa boa. Às vezes alguém está mais estressado, mas a gente sempre resolve na hora, sabe que o nosso trabalho é escutar e o cara tá falando aquilo pra te ajudar, porque ele é teu parceiro. É muito ‘suave’ trabalhar entre a gente. E, fora de jogo, é todo mundo muito doido igual eu, então eu me sinto muito bem aqui”, confessa, aos risos.

Riyev ri e concorda. “Sim, todo mundo é muito doido, e eu gosto muito disso porque particularmente também sou. Eu gosto de loucura, e acabou que a gente se deu muito bem. Aí ficou uma doideira muito louca”, a seriedade restante dissipa. “Dá certo por isso. Nossas personalidades bateram muito bem, somos os cinco muito amigos. Com essa amizade do lado de fora, você acaba confiando mais no seu parceiro, porque sabe que pode falar alguma coisa in game sem medo. Pra mim, só tem ponto positivo nisso, nada negativo”, crava.

Dynquedo completa afirmando que, sem dúvidas, quem você é fora de jogo influencia na hora da partida. “Quando você é disciplinado e profissional do lado de fora, isso vai impactar nas partidas, e a amizade não é diferente disso. O fato de termos uma boa relação faz com que sejamos muito mais sinérgicos”, finaliza. Meu tempo de entrevista chega ao fim, e os meninos voltam para a piscina aos mergulhos. Titan é liberado e se senta ao meu lado outra vez.

A campanha quase-perfeita na fase de pontos do CBLOL

Devido à força dos times classificados para o CBLOL 2017, a expectativa no começo do split era que a KaBuM ficasse em oitavo lugar na fase de pontos e fosse rebaixada automaticamente — aposta essa, inclusive, registrada pelos palpites dos casters, onde 7 de 8 acreditavam na queda da organização. Não deve-se condenar, porém, a previsão fracassada, pois a falta de resultados da equipe desde 2014 e dos membros individualmente levantava a sobrancelha de qualquer fã do esport.

O conjunto, porém, superou qualquer expectativa e dominou as séries disputadas semana a semana. A torcida culpou a CNB pela derrota de 2 a 0 e difamou a Pain Gaming pelo 2 a 1. O 2 a 0 na Red Canids Corinthians, favorita ao título até então, garantiu mais do que liderança aos jogadores da KaBuM — o respeito da torcida e a ideia cravada de que, sim, eles têm a capacidade de serem os melhores do Brasil.

Os elogios ao técnico, Nuddle, eram assíduos nas entrevistas e redes sociais, e a equipe superava os próprios obstáculos semana a semana, vindo cada vez mais fortes. Permaneceram invictos até a sexta rodada, quando o susto do 2 a 0 contra a Vivo Keyd balançou os rapazes. Isso não impediu, porém, que eles se classificassem em primeiro lugar ao fim da Fase de Pontos, garantindo um mês fora dos palcos, onde a preparação para o confronto final ocorre assistindo às séries melhor de cinco de casa.

Titan acredita que, além da derrota contra a Vivo Keyd, a classificação direta foi decisiva. “Nós não estaríamos prontos. Se fôssemos para os playoffs, acho que teríamos perdido. Acho que esse choque de realidade na derrota pra a Keyd teria acontecido nas semifinais se não tivéssemos todo esse tempo para treinar e ganhar mais experiência”, afirma. Com o tempo disponível para treinos, o atirador conta que está confiante, pois os resultados têm sido positivos. “Temos conversado bastante. Ainda tem muito tempo para treinarmos, e foi bom assistir a Escalada. Não tem felicidade maior do que estar em uma final”, confessa.

Independente do resultado, os dois times finalistas têm a classificação garantida para o Rift Rivals, torneio entre as regiões latino-americanas que ocorre na metade do segundo split e será sediado, este ano, no Brasil. O vencedor do CBLOL viajará também à Europa para participar da fase de entrada do Mid Season Invitational, disputando uma vaga na fase de grupos com os campeões das regiões menores, como a liga japonesa, turca e vietnamita.

As recompensas de conquistar o título não sobem à cabeça do atirador, por enquanto. “Eu não penso agora nisso, porque acredito que, quando você tem obstáculos, você precisa quebrá-los. A gente não ganhou nada ainda. Não ganhamos o CBLOL, apenas uma final. Nosso maior objetivo é ganhar essa série, ir pro MSI e aprender bastante lá, mas não penso nesses campeonatos agora. Penso em ganhar”, crava.

As expectativas pessoais para o final do torneio

O ADCarry afirma que, fora de jogo, o mindset da KaBuM será o mesmo — continuar trabalhando com confiança, segurança e união. “Ganhamos todas as partidas sendo um time, não sendo cinco estrelas, um querendo ser melhor que o outro. É assim que a gente continua”, assegura. A equipe prosseguirá com pouquíssimos dias de folga até a grande final, intercalando teoria e prática e dando seu sangue pela oportunidade de se garantirem como campeões da primeira etapa do CBLOL 2017.

Alexandre Lima dos Santos termina a entrevista com olhar de menino e lucidez de adulto ao concluir a divagação sobre sua incredulidade com a própria realidade. “Eu ainda não consigo enxergar isso como realidade, mas eu aceito. Aceito que eu conquistei tudo isso, aceito que é meu trabalho e é tudo consequência do meu sacrifício”, diz, voltando o olhar ao horizonte como quem repassa aos poucos as razões que o trouxeram até ali.

“Quando eu tô no palco ou antes de dormir, eu lembro por quais motivos eu tô aqui. É como se fosse um gatilho, algo que me faz me concentrar mais dentro de jogo. Então, no campeonato, eu sempre fecho meus olhos por cinco minutos para pensar nas coisas pelas quais eu luto, no que eu gosto, em quem eu amo. E em primeiro lugar, sempre, vem Deus e meus pais”, finaliza, focando outra vez em meus olhos e sorrindo.

(Foto: Evelyn Mackus/Mais E-Sports)
Evelyn Mackus

por Evelyn Mackus

Publicado em 01 de abril de 2018 • Editado há 6 anos

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