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“Poder jogar e me provar no stage tem sido incrível”, comenta Drop, novo ADC do Santos eSports

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O Santos eSports conseguiu uma vitória dominante em sua última série da Superliga 2018, contra a Falkol. A equipe emplacou o 2 a 0 sobre seus adversários, empatando com a Vivo Keyd e a ProGaming no grupo B da competição e se posicionando mais perto da classificação para as semifinais.

Matheus “Drop” Herdy é o ADCarry do Santos eSports na Superliga 2018 (Foto: Divulgação/Superliga)

Após a série, o Mais e-Sports entrevistou o atirador da equipe, Matheus “Drop” Herdy, que faz sua estreia nos palcos competitivos na Superliga. “Está sendo uma experiência maravilhosa”, comenta o jogador sobre a titularidade no Santos. “Eu passei 6 meses como reserva na Redemption, e finalmente poder jogar e me provar no stage tem sido incrível para mim.”

O ADC afirmou também que trabalhar com Danagorn, head coach da equipe e ex-jogador profissional, tem sido positiva. “O Dana é um cara muito experiente, já esteve no Mundial em 2014, já foi campeão brasileiro, então qualquer coisa que ele fala pra a gente é quase como uma lei. Nós conseguimos passar isso pro palco, ter disciplina no jogo, e vimos como conseguiu se pagar essa disciplina que ele vem ensinando pra a gente.”

Os adversários do Santos vinham de um bootcamp na Coreia, além de terem conquistado a vaga no Circuito Desafiante na última qualificatória. Por conta disso, o favoritismo era disputado — e o Santos acabou com a vitória em um 2 a 0 convincente, mas longe de ser limpo.

“Essa semana foi muito rigorosa em questão de treino”, comenta o atirador. “Tivemos que nos autodisciplinar muito sério, entramos no stage com nossas almas para jogar, e foi isso que fez com que a gente segurasse o segundo jogo quando estava tudo perdido, quase. Tivemos fé que conseguiríamos voltar e conseguimos, aconteceu uma teamfight, vimos que dava pra ganhar e ganhamos.”

“Essa última semana foi basicamente tudo ou nada, da mesma forma que a próxima também será. É nossa última chance de se classificar para as semifinais, porque nós já perdemos na primeira semana, e qualquer derrota agora nos deixará fora do campeonato”, ressalta Drop sobre a situação da equipe na Superliga, em que apenas os dois primeiros colocados de cada grupo permanecem.

Nos dois jogos da série md3, o Santos priorizou composições com campeões carregadores, como a Irelia, do topo fnb, e a hypercarry Xayah, nas mãos de Drop. Sobre ter recurso de parte de sua equipe para jogar com um campeão desse tipo, o atirador afirma que, apesar da responsabilidade ser grande, não sente que isso afeta seu psicológico em jogo. “Querendo ou não, é o meu trabalho. Eu tenho que fazer o que eu tenho que fazer, e eu só fui lá, fiz meu trabalho e ganhei”, diz.

Drop ainda comentou a oportunidade de jogar contra SirT e Evrot, veteranos no cenário competitivo de LoL. “Vencer deles foi um experiência maravilhosa, principalmente porque o Thulio tava na paiN de 2015, que foi um time que eu realmente gostava muito. Ganhar dele é uma honra pra mim.”

O jogador finaliza agradecendo à torcida santista pelo apoio. “Esses 2 jogos foram muito pesados, tenho certeza que a galera teve um ataque cardíaco aí — foi difícil até pra a gente, que tava no meio do jogo. Essas próximas semanas vão ser como essa última. Daremos nossas vidas para classificar e, apesar de sermos um time tier 3, nós temos chance e vamos conseguir”, crava.


O Santos eSports volta a jogar a Superliga no domingo (2), em uma md3 contra a Vivo Keyd pela classificação nas semifinais do torneio. Confira a cobertura completa do campeonato no Mais e-Sports!

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Evelyn Mackus
publicado em 28 de novembro de 2018, editado há 5 anos

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