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“Aprendi que preciso ser eu mesmo”, diz Vert sobre campanha em 2018

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2018 não foi um dos melhores anos para Álvaro “Vert” Miguel. No primeiro split do CBLOL, o ex-topo da Team One enfrentou um duro rebaixamento com a equipe pela qual foi campeão brasileiro em 2017, que ocasionou em uma separação da escalação da época.

Acertando com a ProGaming, o esperado era que os novos ares fizessem bem ao jogador, que mudou também de rota, aparecendo na mid lane em boa parte do segundo split — mas o resultado passou longe do esperado e Vert finalizou a campanha em sétimo lugar na fase de pontos, escapando por pouco de outra ida ao Desafiante.

Na série de promoção, que aconteceu no último sábado (15), uma vitória de virada contra a INTZ conquistou a permanência da ProGaming no CBLOL. Após os três jogos disputados, Vert comentou em entrevista ao Mais e-Sports a série e a campanha no campeonato em 2018, relembrando brevemente a trajetória. Confira:

Para você, quais foram os pontos chave dessa série?

Vert: O ponto chave foi a confiança, saber que se executássemos nosso jogo, sairíamos com sucesso. Mesmo tendo um jogo 1 muito ruim, em que não soubemos executar, tínhamos a confiança de que conseguiríamos nos próximos, e esse foi o diferencial. O que nos atrapalhou foi o nervosismo, que foi muito presente no primeiro jogo e em um pouco do segundo, mas que com o decorrer da série foi sumindo.

(Foto: Divulgação/Riot Games Brasil)

Vocês jogaram sob muita pressão?

Vert: Sim. Acredito que nosso time inteiro estava sob muita pressão, e isso acaba criando um problema grande. Não conseguimos ser um time porque uma pessoa está nervosa e acaba deixando os outros nervosos. Um fica pensando que se fizer algo diferente não vai dar certo, porque o outro está nervoso, e ninguém faz o certo, mas acho que conseguimos nos virar bem mudando isso ao longo da série.

Você passou pela série de promoção no split passado, pela Team One, e não foi bem sucedido, caindo para o Desafiante. Dessa vez, se manteve no CBLOL com a ProGaming. Como foi passar por essa situação com esse histórico?

Vert: Comparado com o ano de 2017, em que participei de duas finais, a do Desafiante e a do CBLOL, e agora em 2018 disputei dois relegations, com certeza não é bom. Mas a experiência pode ter ajudado um pouco a pensar em como seria o ânimo, o que eu tinha que fazer para que o meu time tivesse um resultado melhor e um sucesso maior. Ter a experiência de já ter passado pelo relegation com a Team One me ajudou um pouquinho, sim.

O que a campanha desse ano te ensinou como jogador?

Vert: Esse ano me mostrou algo que eu fiz de certo em 2017, e fiz de errado em 2018. Eu preciso ser muito mais eu mesmo, eu acho. Eu cheguei em um time novo, não consegui me impor no começo, falar as coisas que eu pensava, fazer com que as coisas acontecessem do jeito que eu queria. Eu aprendi que independentemente do que eu fizer na vida ou onde eu esteja ou o time em que eu esteja jogando, eu tenho que fazer com que tudo se encaixe, porque eu tenho uma intuição muito forte e sei como as coisas devem acontecer. Só que eu não posso ficar reprimido e não fazer isso. Então eu aprendi que tenho que ser eu mesmo em todos os momentos, independentemente de qualquer coisa, independentemente de se eu achar que vai ser ruim ou bom, o importante é que eu seja eu mesmo.

Veja também: Técnico da INTZ, Maestro opina sobre possibilidade de 10 times no CBLOL

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Evelyn Mackus
publicado em 21 de setembro de 2018

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