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Jogadores da Unity relatam situação na gaming house; Entenda o caso

League of Legends

Os integrantes da equipe da Unity E-Sports vieram a público expor situações insalubres vividas na gaming house. A organização disputava as classificatórias por uma vaga no Circuito Desafiante, torneio de acesso ao CBLOL — ou seja, participavam do “Tier 3” de League of Legends, e a formação foi encerrada recentemente devido a um assalto no local. Segundo os jogadores, a empresa prometeu que pagaria as passagens de ida e de volta até a casa, em Niterói, Rio de Janeiro, e que a estrutura do local seria oferecida quando eles chegassem.

Piscina na gaming-house da equipe (Foto: Divulgação/Unity)

A promessa não foi garantida por contrato e, de acordo com as fontes, fatores como salário seriam discutidos caso a formação se classificasse para o Desafiante. Ao chegarem na gaming house, os jogadores tinham as refeições garantidas, mas não tinham quem as preparasse — por isso, dois deles se ofereceram para prepará-las para o restante da equipe. O almoço, porém, não era só para os players, e eles se queixam de que tinham de preparar comida para os donos da organização e sócios.

“Depois de alguns dias, não tinha mais café da manhã. Pedimos para eles comprarem algo como queijo ou presunto já que é barato e rende muito, mas disseram que não rendia nada e ficou por isso, só tinha leite”, relatou uma das fontes. No almoço, Dona Marli, a mãe de Gabriel Marvila, diretor geral da organização, passou a auxiliar, trazendo refeições para toda a equipe. Foi combinado que Marli deixaria o jantar pronto e o almoço na geladeira para que eles precisassem apenas esquentar a refeição no microondas.

Os jogadores relatam que, apesar da comida estar pronta, o controle de quem frequentava a casa não acontecia, o que fazia com que as refeições não rendessem. “A comida que duraria quatro dias acabava em dois, e tínhamos que preparar por nós mesmos”, conta um deles. “Até que um dia, acordamos pela manhã sem comida e, quando fomos olhar no congelador, não tinha nada para comer.” As fontes interromperam a entrevista nesse relato, mas, pela cronologia, dias depois aconteceu o assalto, quando quatro criminosos invadiram a casa, levando pertences e realizando uma tentativa de sequestro contra a namorada de um dos jogadores.

O esclarecimento da Unity Telecom E-Sports

A organização diz, em nota oficial, que em nenhum momento a equipe ficou sem comida. “Em uma das vezes, a entrega do almoço pela Marli atrasou, e chegou apenas por volta das 16h. (…) Temos extrato, (provas em anexo) de que apenas em 1 das contas no período de 1/03 a 05/04 foram gastos pouco mais de 2 mil reais em alimentação.” Confira o esclarecimento na íntegra por parte do diretor:

“Bom dia, 
Sou Gabriel Marvila, atual diretor geral da Unity Telecom E-Sports. 

Segue abaixo resposta oficial da organização sobre as acusações feitas por Gustavo Passos, ex mid laner da organização, com (até então apurado) aprovação e respaldo dos demais ex-jogadores da Unity E-Sports. 
Sobre a xenofobia citada: Não representa as políticas da organização. Desrespeito e preconceito de qualquer esfera jamais farão parte do pensamento ideológico da Unity E-Sports, o caso citado não partiu da organização, e sim de um colaborador que não faz mais parte da organização. 

Sobre FALTA DE COMIDA: Os primeiros dias foram de adaptação a rotina de alimentação, e testamos algumas dinamicas pra ver o que dava certo. Inicialmente 2 jogadores se voluntariaram a fazer a comida, “não precisa se preocupar, nós cuidamos disso – Passos, Gustavo”, após alguns dias percebemos que essa dinâmica não daria certo e mudamos. Em um desses testes, a comida seria levada da casa da mãe do Marvila, até a Unity House, e nesse trajeto aconteceram imprevistos, e o almoço chegou por volta das 16 horas. Após o esse dia ficou acordado que a Mãe do Marvila iria praticamente todos os dias, faria a janta e deixaria o almoço pronto devidamente separado na geladeira, sendo necessário apenas esquentar no microondas. A compra de comida é oriunda de gostos específicos de cada jogador que mesmo tendo 3 tipos de carne diferentes na geladeira, certo dia alegaram “não ter nada para comer” e optaram por pedir fastfood. Após alguns dias, por motivos pessoais ficou em consenso geral que a namorada de um dos jogadores iria morar conosco, e em retribuição ela ficaria responsável por cuidar da alimentação dos jogadores, dando assim um pouco de descanso para a Dona Marli, mãe do Marvila. Temos extrato de que apenas em 1 das contas no período de 1/03 a 05/04 foram gastos pouco mais de 2 mil reais em alimentação. Sendo que boa parte da comida foi comprada em dinheiro pela própria Dona Marli, e essas verbas não estão nesse extrato. 
Lavar Louça: Mínimo do básico da convivência coletiva. Tínhamos cronograma onde cada um lavava seu copo e seu prato e a cada dia um jogador lavaria as louças comuns, como panelas e afins. Aos fins de semana a louça estava a cargo da staff. 

Sobre Festas: Tivemos sim alguns episódios que devido a comemoração de conquistas da org, algumas pessoas vieram para GH no final de semana. Isso de fato transtornou alguns jogadores, principalmente devido a alguns transtornos psicológicos inerentes a esses jogadores, mas esses fatos aconteceram durante o final de semana, onde inclusive alguns jogadores participaram, e outros nem estavam na concentração por ser período de descanso. 

Prefeitura: O apoio da prefeitura foi único e exclusivo para uso o terreirão do samba na realização do evento. Nada mais. Não temos apoio da prefeitura na GH. 

Org não da 1% de si: Senhores, a Unity não surgiu do dia pra noite. O que vocês veem hoje é resultado de 6 anos de investimento do meu tempo, da minha vida, do meu conhecimento e do meu dinheiro. O maior problema aqui, é que na euforia de vir para a gaming house, os jogadores aceitaram vir mesmo nós dizendo que boa parte do que estávamos projetando ainda não estava pronto. Inicialmente, tudo estava bom, tudo estava certo, e agora esses jogadores tratam como regra, casos excepcionais, ou situações que aconteceram durante a adaptação. 

A pessoa nomeada Jimmy, ou Jarvan, não faz mais parte do conselho administrativo da empresa. Vamos apurar as alegações, conversar com os envolvidos e tentar dar toda assistência necessária. Previamente deixamos registrado que somos contra todas as ações descritas nos relatos, queremos ouvir e juntos tomar as ações necessárias sobre esta pessoa. Ainda se mantém no quadro societário devido a sua posse de porcentagem da empresa, mas não participa mais das decisões e nem fala mais pela organização.

A Unity se coloca disponível para esclarecer demais dúvidas.”

Denúncia na íntegra por parte dos jogadores, publicada em um grupo no Facebook:

Olá, somos os ex-jogadores da organização Unity Telecom E-sports. gostaria de expor algumas coisas para que NENHUMA organização cometa o mesmo erro;Se vocês querem mesmo montar uma GH e um time que passe para o circuito desafiante nunca deixe faltar nada para eles, nunca os diminuam em ocasião alguma
além de players, somos humanos.Nunca faltem o respeito. Como exemplo de que o nosso suporte “Nano” sofreu: Xenofobia = preconceito sobre ele ser nordestino e até citar a mãe dele no meio entre outras coisas que irei citar abaixo.O que nos foi prometido? Que teríamos de tudo! Conforto, alimentação e apoio da organização, tivemos isso, mas por um curto período, até os players se tornarem 2 opção.E até também fazermos ELOJOB para sustenta a casa, ou seja fazer ELOJOB para manter nossa comida (?) e a luz que já estava pra cortar.Fomos chamados para jogar e antes de tudo, eles confirmaram que teriamos comida, casa, tudo direitinho, e ai não tinhamos absolutamente quase nada do prometido.Comida? muitas vezes não tinhamos do que comer e acabavamos comprando do nosso dinheiro para não ficarmos com fome, ou pior, nos players que fomos para JOGAR E TREINAR tinhamos que preparar a própria comida, já “miamos” scrim pois estavámos com fome e não tinha o que comer. Só começamos a comer direito há 3 semanas atrás porque a namorada de 1 jogador resolveu nos ajudar, porque ela viu como sofriamos por descaso.Além disso tinhamos que lavar também louça de pessoas desconhecidas
porque simplesmente largavam lá (além de players somos o que?), tinha finais de semana e meados da semana que aquilo ali não era GH e sim era uma “casa de Festas”, e tinhamos que aceitar, até porque ninguém nos escutava
ninguém nos respeitavam, eramos invisíveis para organização.

Já escutamos diversas vezes que o time não existia, que era só marketing, ou seja, isso nos afetava psicologicamente, não tínhamos animo e nem incentivo, éramos nós por nós.
então porque brincar com nossos sonhos? porque tirar a gente de casa, prometer uma coisa e não cumpri-la? porque nos dedicamos, cada um de nós ali deu o máximo de si
enquanto a organização dava 1% de si.

Ajuda Psicológica? Não tínhamos, DUAS namoradas de 2 Jogadores que acabavam fazendo esse papel.

Muitas vezes tentávamos conversar com Organizadores, no primeiro após a reunião parecia que tudo tinha sido resolvido, que eles haviam nos escutado, mas depois tudo voltava à mesma coisa.

Creio que muita gente ficou sabendo do Assalto à GH, até agora não recemos ajuda psicológica, fomos afetados com isso e ainda citaram que: “vamos oferecer ajuda psicológica, mas só se vocês assinarem um contrato de Confidencialidade”.

Precisamos mesmo aceitar isso tudo quietos? e deixar que outras pessoas passem pelo que passamos? não!

Estamos expondo isso tudo aqui porque ninguém merece passar pelo que passamos, e creio também que serve para outras organizações não cometerem o mesmo erro.

Obs:. Antes que venham nos julgar de ingratos etc, se ponham no nosso lugar, apesar de tudo pedimos obrigado, e queriamos dizer que a nossa line-up está FREE AGENT, grato à compreensão de todos os envolvidos.

Evelyn Mackus

por Evelyn Mackus

Publicado em 19 de abril de 2018 • Editado há 6 anos

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