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Shini explica forças do Skarner no meta atual e comenta série contra a paiN

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O jungler Diogo “Shini” Rogê bateu um papo rapidamente com a equipe do Mais e-Sports após a vitória da INTZ por 2-1 contra a paiN Gaming no CBLoL. Confira abaixo como foi!

Porque o Skarner está aparecendo tanto? Como ele se encaixa no meta atual?

Shini: Ele aparece bastante pois ele faz a selva rápido com os cristais. Quando ele não está com os cristais, ele não é muito forte, mas é difícil entrar na selva dele e pegar os cristais que ele utiliza. Ele não perde vida, não gasta mana.
O ultimate dele é muito forte, que é um suppress não da para você tirar com o cleanse. No competitivo, um jogo que tem 15 minutos e você pega um abate aos 15, você transforma em vantagem. Uma torre, um dragão, visão e snowballa¹ o jogo assim. Com o Skarner, quando você tem Flash, Predador (runa) e o ultimate dele, é uma kill garantida. Então, ele é um campeão que é muito seguro, é muito difícil punir ele e, quando ele vem, ele pega alguém no meio da luta. Ou ele obriga o time a fazer QSS (Bandana de Mercúrio), se o seu time tem 3 QSS, vocês jogaram 3 mil de ouro fora, você perde um slot dos seus itens. É mais pelo ultimate mesmo do que pelo resto do kit.

Foto: Riot Games

O que aconteceu no segundo jogo?

Shini: No segundo jogo a gente deu uma invasão tarde no top e eu peguei o blue e o gromp dele. Mas o que aconteceu de horrível para mim foi que eu morri no red e o perdi. Acho que se eu tivesse pego aquele red o jogo teria sido completamente diferente, eu não teria morrido também. O Olaf é um ótimo pick contra o Skarner pois ele tem o Ultimate e o Skarner não vai ganhar de você em nenhum ponto do jogo, a não ser que ele te pegue em algum ponto do jogo, fazendo algum buff, com pouco HP e tal. Então se eu estou com um pick que é um counterpick e estou atrás… Eu sei que o jogo vai ser difícil. Ali a gente já percebeu que o jogo seria difícil. Olaf quando está atrás é um campeão bastante inútil. Nossa condição de vitória seria segurar até quando o Corki, com bastante item, tentar uma luta no fim do jogo, mas o time deles também era um time para escalar. Acho que o earlygame que sementou nossa derrota. Os 6 primeiros minutos de jogo.

Vocês recuperaram para o terceiro jogo. O que vocês fizeram para se adaptarem?

Shini: A gente limpou a mente nesse período entre o segundo e terceiro jogo. Nós sabíamos que perdemos o jogo nos primeiros 6 minutos. Então, o resto do jogo a gente segurou bem até, mas sabíamos que ‘ah, jogamos mal o começo mas jogamos bem o resto do jogo’. Não deixamos nos abater por uma derrota, meio que um stomp² assim. A gente sabia que se mudasse os picks, se banisse o Skarner, por exemplo, iríamos nos sair melhor. E como não tinha Skarner no jogo, nós conseguimos nos sair bem melhor. Fomos confiantes, blindamos³ o Fizz, por exemplo, mesmo sendo uma série que estava 1 a 1 e era muito importante para nós. Foi o papo com o Cláudio mesmo, de limpar nossa mente, conversar e não se deixar abater com uma derrota. Isso nos fez voltar fortes para o terceiro jogo.

Essa vitória deixa a INTZ em uma posição mais tranquila na tabela. Como vocês estão agora? 

Shini: Estamos mais tranquilos, sim, mas não podemos ficar muito tranquilos pois a gente ainda depende só de nós para ganhar. Se ganharmos os próximos dois jogos, vamos alcançar a escalada. Estamos próximos da escalada, mas não podemos nos contentar com essa vitória agora. Poderemos nos contentar só quando alcançarmos a escalada. Ainda estamos em estado de alerta.

Legenda

snowballa¹ – A verbalização do termo snowball (bola de neve) é utilizada para descrever a ação de aumentar cada vez mais a vantagem dentro do jogo e finalizá-lo rapidamente graças a isso.

stomp² – O termo é utilizado para descrever que a partida foi totalmente dominada por uma das equipes.

blindamos³ – Shini verbalizou o termo “blind pick“, que utilizamos quando é escolhido um campeão sem ter ciência de qual campeão seu adversário de rota irá utilizar. No caso, Envy optou pelo Fizz antes de TinOwns ter escolhido seu campeão.

*Entrevista realizada em parceria com Evelyn Mackus, repórter do Mais E-Sports.

Você pode conferir a cobertura completa do CBLoL 2018 aqui no Mais e-Sports.

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Eric Teixeira
publicado em 27 de fevereiro de 2018, editado há 6 anos

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