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Riot pagará 10 milhões de dólares em indenização para funcionárias por processo de discriminação de gênero

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Em 2018, um processo coletivo foi movido contra a Riot Games, acusando a empresa de práticas de discriminação de gênero contra várias mulheres que trabalharam e trabalham na empresa. Nesta semana, a desenvolvedora concordou em pagar um total de 10 milhões de dólares em indenização para as mulheres que trabalharam na empresa nos últimos cinco anos.

Os documentos que ficam enviados a corte judicial norte-americana, indicam que aproximadamente 1000 mulheres trabalharam na Riot entre 2014 até a data de finalização do acordo. Cada uma dessas poderá usufruir de parte do valor que foi estabelecido em acordo. A divisão do pagamento será feita levando em consideração o tempo trabalhado na empresa e o tipo de vínculo (funcionárias já efetivadas receberão mais que outras que estão ou estiveram sob contrato).

De acordo com informações obtidas pelo Los Angeles Times, a empresa foi acusada de violar a lei da Califórnia sobre igualdade salarial. Em entrevista ao jornal, um porta-voz da empresa disse que a Riot está feliz em ter conseguido um acordo para resolver este processo. “É um passo importante e demonstra nosso comprometimento de viver à altura dos nossos valores, fazendo a Riot um ambiente inclusivo para os melhores talentos do mercado”.

A Empresa também se comprometerá com uma série de compromissos para melhorar sua cultura, incluindo programas internos para denúncia de qualquer tipo de assédio, revisão das práticas de remuneração, promoções e contratações para aumentar a justiça e transparência e até mesmo a contratação de um diretor de diversidade dedicado a criação de vários grupos de funcionários, esses que terão poderes para acompanhar o progresso da empresa nestes compromissos.

Estima-se que a empresa tenha um total de 2500 funcionários aproximadamente. Após várias denúncias em 2018, o caso ganhou a mídia mundial mas teve resistência da empresa. Em maio deste ano, mais de 200 funcionários da empresa protestaram em Los Angeles devido a uma cláusula arbitrária que proibia duas de suas empregadas a processarem o estúdio.

Veja também: Bilibili quer pagar 113 milhões de dólares por direitos de transmissão local do Mundial

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Bruno Rodrigues
publicado em 5 de dezembro de 2019

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