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R6: Mad Hatter promete jogos mais equilibrados na segunda rodada

Rainbow Six
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A segunda rodada da liga de Rainbow Six Sig do Mad Hatter vai começar nesse sábado (22) com promessa de fortes emoções. Isso porque o Dia #1 contou com partidas de tirar o fôlego, principalmente na etapa final.

Não tivemos o gosto de ver a grande decisão por conta de problemas técnicos envolvendo uma das equipes finalistas, a Resilience e-Sports, mas inclusive as jogadoras da própria equipe já deixaram claro que, se chegarem novamente à finalíssima, agora a história será diferente.

“A última partida houve um contratempo”, lamentou Thainá “Dooxy” Machado em entrevista exclusiva ao Mais Esports. “Faremos o possível para estar na final novamente nesse final de semana.”

A ÚLTIMA RODADA

O Dia #1 do Mad Hatter contou com dez equipes registradas. Dessa forma, o chaveamento criado colocou duas equipes para se enfrentar desde já nas oitavas de final: ProBono e Celestial – que venceu a série md1.

Já inscrita para a segunda rodada, a ProBono identificou os erros daquela partida para não repetir novamente os mesmos tropeços e tentar uma posição melhor – pelo menos é o que reforçou o discurso de Fabiana “Missrobott” Company.

“Nossa line é nova. Estávamos pegando entrosamento. Sabíamos o que fazer e como fazer, mas às vezes falhávamos nos detalhes. Isso nos custou o jogo.”

O maior problema para aquela partida foi quando a equipe jogou como atacante. “Tivemos algumas dificuldades em avançar no ataque. Na trocação nós conseguimos nos garantir. Estamos trabalhando para ajustar onde erramos. Já evoluímos bastante.”
A Team Vortex foi outra equipe que também já caiu logo no primeiro confronto: derrota para a Team Brave Soldiers nas quartas de final. “A gente sabia que seria difícil. Conheço elas desde o primeiro Circuito Feminino”, comentou Fernanda “n4nd0kinha” Machado.

O erro, segundo a própria jogadora, foi o time ter deixado de lado suas estratégias para tentar anular uma das pro players da TBS, a Chl0e. “Nós treinamos muito o mapa que pickamos e fizemos de tudo pra jogar Fronteira contra elas. Demos sorte que caiu.”

“Na emoção, porém, do nosso ban de operadores, preferimos tentar counterar a Chloe – que sabemos que joga muito. Acabamos deixando nossa tática de lado. Com isso caímos.”

Erros que acontecem, mas n4nd0kinha sabe que não vão se repetir. “Já percebemos os erros e estamos tentando ajustar tudo pra irmos melhor no Mad Hatter.”

As semifinais foram bem frenéticas, a começar pela vitória por 7 a 3 da Brazilian Crusaders diante da Athena’s e-Sports. Segundo Danielle “Cherna” Andrade, foi o jogo mais complicado para elas naquele dia.

Para Lara “Lara” Beatriz, foi o confronto no qual as jogadoras precisaram demonstrar maior versatilidade para saírem vencedoras. “Acredito que não tenha partida mais complicadas e sim as que demandam mais adaptação.”

Lara “Pessima” Alencar, da Athena’s, entende que faltou mais calma para terem dado mais trabalho para a BRC. “Estamos vindo de uma onda de jogos na qual nosso ataque vem sofrendo um pouco. Sabemos do potencial das meninas, então teremos mais calma para as finalizações round a round.”

Do outro lado da chave, vitória da Resilience por 7 a 4 em cima da Team Brave Soldiers. Foi uma partida na qual a RSL começou de forma avassaladora no ataque, mas perdeu fôlego na virada de lados.

Giovanna “PinkSouls” De Fontenele explicou o motivo. “Na defesa apresentamos certos padrões para determinados ataques. Creio que elas fizeram a tarefa de casa. Quanto ao ataque, por ser mais versátil, tivemos a facilidade de pontuar.”

Falando pela TBS, Bruna “Youth” Schneider não escondeu o descontamento com a derrota. “Nós não ficamos felizes com nossos resultados, mas vamos fazer o melhor pra não acabar repetindo mesmos erros de partidas anteriores.”

EXPECTATIVAS

A segunda rodada do Mad Hatter promete exatamente pelo fato de as equipes já terem se medido na estreia do campeonato. A projeção é de vermos agora partidas com muito mais adaptação de ambos os lados, como comentou Lara.
A suporte da BRC sabe que sua equipe, vista como a melhor do cenário feminino, por exemplo, pode sofrer mais nas próximas rodadas. “Acredito que ficarão mais complicadas mesmo. Como a maioria dos nossos jogos é transmitido, os times sempre podem nos estudar, mas sempre tentamos ter ‘cartas na manga’ pra inovar na partida.”

Cherna aposta no preparo emocional da Brazilian Crusaders para manter a invencibilidade no Mad Hatter. “A pressão sempre vai existir, mas somos um time que trabalha muito o psicológico e controlamos nossos sentimentos na hora do jogo.”

Outra equipe que também está cada vez mais sendo estudada pelo cenário é a Resilience. Como disse PinkSouls, isso obriga que ela e suas companheiras busquem mais evolução. Para ela, já que as transmissões “possibilitam material para cada time estudar os adversários, coisa que não tínhamos muito antes, as vencedoras estão sendo as detalhistas.”

Dooxy reconhece o crescimento do cenário feminino por conta de toda essa exposição, mas sabe que não é desculpa para a sua equipe perder fôlego no Mad Hatter. “Os times vieram fortes. Cada ano que passa podemos ver a evolução de cada equipe adversária. Eu vejo a RSL como um time que dá trabalho, pois conseguimos chegar em segundo lugar. Mas nas próximas etapas vamos tentar dar nosso máximo para ser campeãs!”

Quem aposta exatamente na falta de informações para crescer ainda mais no campeonato é a ProBono, como reforçou Missrobott. “Estamos aprendendo a analisar como os adversários estão entrando no jogo, e buscamos envolvê-las no nosso ritmo. Não posso dizer muito, pois temos essa vantagem de ter material de análise das outras equipes e elas não terem muito sobre nós.”

Questionada pela reportagem, Missrobott apenas disse que a ProBono se destaca por ser uma “uma equipe muito mais forte e organizada, determinada a ganhar seu espaço nesse mundo.”

Jogadora da Athena’s, Gabriela “GaB” Scheffer admite que o nervosismo da estreia já passou, “mas cada jogo é um jogo, um novo desafio, uma nova etapa. Então sempre fica aquele friozinho na barriga.”

Mesmo assim, ela demonstra tranquilidade até mesmo caso haja um reencontro com a BRC nessa segunda rodada. “Se tivermos um confronto novamente com elas, nós iremos manter a calma e ir round a round em busca da vitória. Sabemos o potencial das nossas possíveis adversárias, então vamos sempre mantendo a cautela e em busca do resultado que tanto buscamos.”

Até mesmo por conta da Team Brave Soldiers ser vista como a força que pode quebrar com a polarização de BRC e RSL, Youth sabe que ela e suas companheiras podem fazer melhor.

Na visão da jogadora, não é pressão a TBS ser dita como a força que pode quebrar a polarização de BRC e RSL. Isso deve ser visto como “uma expectativa boa, mas nunca se baseando só nisso, pois estamos nos adaptando ainda com trocas recentes e trabalhando nelas.”

Não só tendo em vista uma possível revanche contra a Resilience, Youth projeta um crescimento da TBS. “Esperamos conseguir dar nosso melhor diante todo treino e jogos que viemos tendo.”

Questionada pela reportagem sobre se o time tem condições de chegar à finalíssima do Dia #2, ela foi bem clara: “somos um time com muito potencial pra isso sim.”

CLASSIFICAÇÃO GERAL

AGENDA E TRANSMISSÃO

As partidas da segunda rodada do Mad Hatter vão ocorrer a partir das 16h (de Brasília), com transmissão das partidas desde a primeira fase do chaveamento – e de forma sorteada. Importante destacar que um jogo será transmitido enquanto os outros rolam paralelamente sem live. A partir das semifinais que todos os confrontos serão transmitidos.

A transmissão ocorre nos canais oficiais da BBL, com as casters LittleVelma e Victória Rodrigues, via Twitch e YouTube.

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Luiz Queiroga
publicado em 21 de junho de 2019, editado há 5 anos

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