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R6: Experiência pode pesar mais nesse começo de Mad Hatter

Rainbow Six

Está prestes a começar a primeira rodada da liga de Rainbow Six Siege do Mad Hatter, torneio intermediário do circuito feminino promovido pela BBL. Nesse sábado (15), já teremos os primeiros confrontos à partir das 16h (de Brasília) e não tem como deixar de destacar duas equipes que chegam fortes para a competição: Brazilian Crusaders e Resilience.

Estamos falando dos times que polarizaram o cenário feminino nos últimos tempos. Para Victória Rodrigues, analista de R6 e que será comentarista nas transmissões do Mad Hatter, a explicação é bem simples. “Esse duelo ficou polarizado por conta do tempo das lines. A gente vê que o campeonato feminino é diferente do tier 1, então vemos mudanças muito mais frequentes. Algumas lines femininas se desmancharam, o que não foi o caso de BRC e Resilience”, destacou em entrevista exclusiva ao Mais Esports.

Em meio à tantas mudanças que acontecem nos outros times, a line-up dessas duas equipes em questão sempre se mantiveram juntas. “Esse é o fator crucial para estarem se destacando. É aquela experiência que pesa, ainda mais de vários campeonatos na conta.”

Narradora do campeonato e também streamer, LittleVelma entende que toda essa experiência é fundamental numa competição como o Mad Hatter, primeira etapa dentro do circuito feminino da BBL que vem após uma fase anterior que tinha caráter amador – o White Rabbit Cup. Para ela, sentir mais pressão é normal.

“Acredito que qualquer transição de amadorismo para profissionalismo pode tornar tudo mais intenso. Aqui não é diferente, pois são cenários separados por diferentes aspectos, seja da ponta do iceberg como times, contratos e torcidas, até na parte mais submersa, como desempenho em competições, estudo dos adversários e táticas.”

Esse choque existe, mas num sentido positivo, como disse Isabella “isa” Chander, da Medusa Players. “Acredito que vai ter sim mais pressão, assim como mais times e também mais pessoas assistindo.”

Outras jogadoras preferem analisar por outra perspectiva, como é o caso de Amanda “mand” Gusmão, capitã da Resilience. “Eu chamaria mais de ansiedade, pois todas estamos animadas por ser um campeonato ‘novo’ que poderá abrir mais portas pro cenário feminino e atrair mais garotas a participar.”

RAIO-X DA POLARIZAÇÃO

O fator experiência ajuda muito num aspecto determinante: tática. O trabalho em equipe de Brazilian Crusders e Resilience é um ponto fora da curva para Little Velma. “Sempre vejo esses dois times fazendo um trabalho bem dinâmico em rotações, marcações, mudança de táticas e até em trocas de posições. Acredito que deva ter bastante trabalho por trás dos jogos para conseguir todo esse encaixe, desde estudo de adversários até team play.”

Capitã da BRC, Myllena “Myss1” Almeida sabe que todo esse protagonismo cria um enorme alvo nas costas do seu time. “Eu quero ver muitas equipes se destacando, mas com toda certeza quero muito manter a BRC no topo – o que é algo bem difícil, pois seremos o foco.”

Para manter essa hegemonia, afinal, é a line-up que praticamente dominou tudo no cenário competitivo nos últimos tempos, Myss1 aposta num jogo bem estudado por parte dela e de suas companheiras. “O nosso estilo de jogo é bem agressivo quando temos uma brecha ou senão bem lento quando vemos que está algo mais trabalhado.”

O que torna a BRC o time a ser batido, nas palavras de Victória Rodrigues. “Eu vejo a BRC ainda como a principal força pelos campeonatos que vemos acompanhando”, reforçou a analista. “Não posso deixar de falar da Myss1 e da Thaii, que são as duas grandes top fraggers da equipe, que normalmente têm mais eliminações.”

Essa dupla também arranca elogios de LittleVelma. “O trabalho individual delas é muito bom tanto na defesa quanto ataque. Elas se complementam tão bem nesse tipo de composição que fica difícil desassociá-las e definir o destaque para só uma.”

Na visão da analista, “não tem como” deixar de apontar a Brazilian Crusaders como maior favorita ao título do Mad Hatter. “São bicampeãs do Circuito Feminino, ganharam praticamente todos os White Rabbits e estão na luta para entrarem oficialmente para a elite do nosso cenário.”

No caso da Resilience, a proposta de jogo é mais reativa, como pontuou mand. “Nosso estilo de jogo depende bastante do time adversário. Trabalhamos em cima do que elas estão fazendo e tentamos adaptar ao estilo de jogo delas pra assim, conseguir algo.”

Estratégia que vem dando muito certo para a Resilience, como exaltou Victória. “A gente já vê uma Resilience chegando bem perto, batendo de frente com a BRC. Falta pouco. Talvez nesse campeonato de agora elas consigam bater bem de frente.”

A equipe de Mand foi a única campeã do WRC em meio a um campeonato dominado pela Brazilian Crusaders. “Nosso time está sempre procurando evoluir a cada jogo, a cada campeonato”, comentou a capitã. “Estamos sempre batalhando pro melhor e principalmente nos divertindo com algo que gostamos muito.”

QUEM PODE QUEBRAR ESSA RODA

Uma equipe que surge com muito potencial para ser essa terceira força a quebrar a roda que move o cenário feminino nos últimos tempos é a Team Brave Soldiers. Na visão de Victória, não é questão de surpresa até mesmo “porque sabemos da qualidade das meninas. A TBS pode chegar forte e quebrar com essa polarização.”

Duas jogadoras aparecem como destaques para a analista. “A harley me surpreendeu bastante. Ela vem de uma evolução muito boa. A iMoon também – e que era sexta player da BRC e agora joga demais na TBS.”

Velma fez questão de lembrar que a Team Brave Soldiers se mantém na chave dos vencedores pelo qualificatório ao Circuito Feminino da Ubisoft. Opinião que não fica apenas para as casters, afinal, a Myss1 já vê a equipe no retrovisor da BRC.

“Eu acredito que todas as equipes estão com capacidade de dar um grande show de R6, mas imagino que um jogo contra a TBS seja muito perigoso.”

Foi o primeiro time citado também pela mand, que fez questão de colocar na conta também INTZ e Athena’s. “São times que vão dar muito trabalho porque as meninas são boas demais. Mas todas temos capacidade e muitos times vem surpreendendo bastante nos campeonatos.”

LittleVelma também cantou o caminho das pedras. “Destaco o trabalho da Team Vortex e da Athena’s e-Sports, que são dois times que sempre estão em embates contra as favoritas, mas acabam cometendo pequenos erros ou se perdendo um pouco e isso compromete a vitória delas nos confrontos.”

Para Victória Rodrigues, é bom ficar de olho também na Medusa. Quem reforça isso é a isa, que já deixou o recado: “o time tem mudado bastante de estilo de jogo”. Mesmo com uma formação recente, a equipe demonstrou muito potencial durante a disputa das temporadas do White Rabbit Cup.

O importante para Velma é que esse clima de rivalidade fica apenas in-game, como tem que ser. “Uma das coisas que eu mais gosto é que no pré-jogo as meninas sempre têm uma atmosfera muito descontraída e de fair play. Admito que adoro esse aspecto.”

SEMPRE BOM LEMBRAR

O Mad Hatter é a etapa intermediária do circuito feminino promovido pela BBL e que dá vaga para o Queen of Hearts, competição premium com premiação total de R$ 23 mil. No caso de R6, os jogos serão sempre aos sábados a partir das 16h (de Brasília). Teremos duas temporadas ao todo, com dez finais de semana de confrontos.

Para mais informações, basta acessar o resumo do Mais Esports. Para inscrever seu time, já que é um campeonato aberto, entre na página oficial do Mad Hatter.

Luiz Queiroga

por Luiz Queiroga

Publicado em 14 de junho de 2019 • Editado há quase 5 anos

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