LTA Sul 2025: “Precisamos ter mais bolas para jogar”, diz Ceo sobre falta de coragem da LEV

LTA Sul 2025: “Precisamos ter mais bolas para jogar”, diz Ceo sobre falta de coragem da LEV

A LEVIATÁN não conseguiu uma vitória sequer na Fase de Grupos da LTA Sul 2025 2º Split. A equipe terminou na lanterna do Grupo A após nova derrota, dessa vez, para a Vivo Keyd Stars. O time pode ficar de fora dos playoffs da competição, e precisará disputar sua vaga em série eliminatória contra o 3º colocado do Grupo B.

O atirador da equipe, Ceo, falou, em entrevista exclusiva para o Mais Esports, sobre o que faltou para as equipes latinas na competição até aqui, sendo que tanto LEVIATÁN, quanto Isurus Estral, podem ficam de fora da fase final da LTA Sul:

Não sei o que falta para Isurus, mas posso falar pela LEVIATÁN. Acho que, dentro do jogo, a gente sente medo em muitas situações. Então sinto que precisamos de mais sangue, mais bolas para jogar. — jogar sem medo. E, como você mesmo disse, pode ser que a gente nem chegue aos playoffs.

Mas, sinceramente, nesse ponto já não importa o que vai acontecer no próximo jogo. A gente tem que deixar tudo dentro de jogo, lutar, e usar o que temos de melhor como jogadores. Nossa mecânica é forte — acho que temos jogadores muito bons individualmente. E é isso que nos diferencia de outros times.

O jogador ainda falou quem prefere enfrentar, entre LOUD e RED Canids, em uma possível série eliminatória. Ceo não hesitou muito para falar que iria preferir encarar a Verduxa na próxima semana:

Pessoalmente, eu prefiro jogar contra a LOUD, porque eles têm um estilo de jogo muito linear. Também gosto de enfrentar o Route — ele é muito bom, e jogar contra ele é sempre um desafio legal.

Já a RED Canids é um time bem imprevisível. Tem dias em que eles vêm muito fortes e atropelam, e outros em que não encaixam. Então, no geral, prefiro enfrentar a LOUD. A gente conhece bem o estilo deles e sabe o que esperar. Isso torna o jogo mais fácil pra gente.

Ao ser questionado porque prefere enfrentar Route, se o considera muito bom jogador, Ceo foi categórico:

Sim (prefiro enfrentar a LOUD). Infelizmente, um cara não pode fazer 1v5.


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Foto: Reprodução/LTA Sul Flickr

Confira outros trechos do bate-papo com Ceo abaixo.

Como você avalia o momento atual da LEV no campeonato?

Cara, nossa semana de treino foi, literalmente, a melhor do ano. A gente treinou contra os melhores times, sabe? E todos os jogos foram muito bons. Individualmente, também senti que estou jogando bem.

Mas perder hoje… não sei o que aconteceu, porque ainda não assisti aos jogos com a cabeça fria, tá ligado? Então não consigo dizer exatamente o que deu errado nessa partida. Os treinos foram bons, então realmente não sei. Pode ter sido medo, nervosismo… não sei.

O Von mencionou nas coletivas que os treinos foram bons. Mas o desempenho de vocês oscilou. O que falta para encaixar o desempenho no stage?

Pode ser uma falta de confiança no time. A gente sabe jogar, mas, na hora, pode ser isso — falta de confiança ou muito nervosismo, na real.

Na minha posição, não tem muito o que eu possa fazer além de tentar sobreviver e não morrer. Tento ajudar falando um pouco sobre o que deve ser feito, o que seria melhor. Dou minha opinião no momento pra tentar oferecer uma visão mais ampla do jogo.

Mas, sendo o ADC… sinceramente, não sei o que mais posso fazer. Tô me esforçando muito.


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Foto: Reprodução/LTA Sul Flickr

Você acha que tem um problema de comunicação no early game, por exemplo? Um problema de prioridades ali no começo do jogo?

Quando começamos a semana, nosso maior problema era a comunicação do time. Todo mundo falava o tempo todo, mas às vezes é muito melhor falar menos, tá ligado?

Cada um tem que falar só o que precisa. Ficar falando o tempo todo pode fazer a gente perder o foco. Agora, estamos vendo que nossas comms melhoraram muito. Essa semana foi um grande avanço nisso, e ajudou bastante. Antes, nossos jogos eram muito caóticos — muita skill usada sem sentido, tanto da nossa parte quanto do time inimigo.

Hoje, a gente está tentando jogar de forma mais controlada, mais calma. Pra poder chegar nas teamfights, que é exatamente o que queremos — mas infelizmente, hoje, não conseguimos chegar nelas.

Lembro que nesse jogo (contra a Keyd), tudo estava bem nas comms. A gente morreu numa jogada e acabou estragando tudo. E isso teve consequências grandes nos timings, tanto nossos quanto deles. Então, é bem difícil.

Você é um jogador que tem personalidade, e costuma gritar no stage. Porém, com as derrotas, isso não tem acontecido. Vocês acreditam que a falta de confiança é pior coisa para a LEVIATÁN no momento?

Sim, acho que esse é o maior problema agora: a falta de confiança.

Nos jogos, quando a gente chega no palco, parece que em 20 minutos sempre acontece alguma coisa ruim. E isso, num jogo de palco, faz muita diferença. É difícil. Eu queria muito ganhar e poder gritar pra todo mundo — porque, no fim do dia, isso aqui é uma competição pra gente.

Pros fãs, talvez, seja mais um show. Mas pra mim… se estamos perdendo, não dá pra gritar, né? O que eu vou gritar? Tá ligado? (risos) Então, quando a gente ganhar, aí, sim, eu vou gritar. Mas agora, isso não tá acontecendo. Então não posso pensar em comemorar — tenho que focar muito mais no jogo e tentar ajudar o máximo possível o meu time.

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