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LoL: Redbert: “Todas as regiões melhoraram, menos o Brasil. Só estamos piorando”

League of Legends

O Mais Esports conversou com o suporte da INTZ, Ygor “Redbert” Flores, após a eliminação da equipe no MSI. O jogador comentou sobre o cenário brasileiro, a campanha no palco internacional e perspectivas para o 2º Split. Confira a entrevista com o intrépido.

Mais Esports: Essa é sua segunda vez aqui (em palco internacional). O que você sentiu de mudança de 2017 para hoje?Aumentou o nível dos outros competidores?

Redbert: Com certeza aumentou. Sinto que todas as regiões melhoraram, inclusive do LAS, que eu via como mais fraca, mas eles mostraram que não são. Inclusive depois da junção deles (com o LAN), eles melhoraram muito. Das minors, todas as regiões melhoraram, exceto o Brasil. Nós só estamos piorando com o tempo, e eu não faço ideia do porquê.

ME: Você citou o LAS. Eu cheguei a falar com o Seiya, perguntei se o Brasil e o LAS não deveriam se unir, tentar crescer juntos. Ele concordou, mas falou que era complicado, por conta da rivalidade. O brTT chegou a comentar, falando que o Flamengo treinou mais com eles do que com times brasileiros. Vocês treinaram pouco com eles, né?

R: Treinamos bem de vez em quando com eles. O que dava para sentir é que os times eram bons sim, mas tem um fator que atrapalha muito, que é o server. Quando eles jogavam no nosso server, eles ficavam com 70 de ping, e a mesma coisa para nós quando jogávamos no servidor deles.

ME: Então sempre alguém seria prejudicado…

R: Sim, alguém sai prejudicado e o ping é algo muito de costume. Eu cheguei a ver a entrevista que você fez com o Gadget e ele falou que eles treinam em outro servidor com ping alto. Só que, para mim, se eu jogo sempre com nove de ping é uma coisa, se eu jogo uma partida com 70 de ping dá muita diferença, e se eu jogo sempre com 50, é ok. Então para eles talvez seja melhor treinar com outras regiões, mas para nós acaba sendo prejudicial, porém pode ser muito bom. Mas por esse fator, nós evitamos treinar.

ME: O Brasil tem diversos problemas. Se vermos no cenário internacional só estamos piorando, às umas das soluções possa ser nos juntar com o LAS, porque é o que temos. Não temos servidor coreano próximo e nem chinês. Nós só temos eles e eles só têm a nós. Você acha que falta o Brasil dar as mãos à América Latina?

Seria sim uma opção, tem que estudar isso e tentar ainda mais. Do jeito que está, não tem como piorar muito mais.

ME: Falando dos jogos da INTZ, o que você sentiu de cada equipe que vocês enfrentaram? Começando pela Vega que se classificou, qual a maior diferença entre vocês?

R: Eu senti que eles fazem as coisas pensando muito bem no que estão fazendo, e sem medo. Um dos fatores que nos fez ficar muito atrás foi o medo e eles não têm isso. Eles fazem o que acham certo, juntos, e sem medo, e isso só os ajudou e nos atrapalhou. Nós não conhecíamos bem as equipes, apesar dos muitos scouts que fizemos. Todas as equipes eram muito diferentes umas das outras, então não tinha como se preparar da forma correta sem jogar contra eles.

ME: O próprio Gadget falou que sentiu vocês com muito medo. Já que você mencionou isso, bateu o nervosismo na INTZ?

R: Pessoalmente, sinto que fiquei muito nervoso, principalmente nas três primeiras partidas. Tem muito peso de vir pra cá representando uma região inteira e isso ficou constantemente na minha cabeça, acabei ficando com receio de fazer alguma jogada ruim e fazer meu time ficar atrás. Não sei porque, mas nesse evento em específico eu senti muito isso.

ME: No Mundial, você e o Absolut foram os que melhor performaram da Team One. Você estava mais leve?

R: Estava. Talvez porque era minha primeira vez, não ligava muito, eu só queria jogar o jogo e jogar com o Absolut. O meta era um pouco mais fácil para mim, por isso joguei mais solto e sem medo. Só que agora tem muito peso em cima do suporte. As rotações no começo do jogo são muito baseadas no suporte/jungle. Tinha muito peso, fiquei muito nervoso e isso me atrapalhou muito. Acho que fui o pior jogador do time.

ME: Falando sobre a Mega. Vocês perderam o primeiro jogo e venceram o segundo. Você ainda acha que a INTZ tem mais nível que eles e só bobearam? Eles apanharam de todos no grupo, como vocês perderam para eles, o que você sentiu da Mega?

R: Não diria que estamos melhores do que eles. Foi 1-1 e os jogos foram parelhos. No primeiro jogo tínhamos muita vantagem e só jogamos fora, por diversos motivos, mas muito por conta de receio, nervosismo… Teve até aquela minha jogada ridícula (Ult no Tamh Kench na T1 do mid contra o Azir). Acabamos não sabendo administrar a vantagem que tivemos, e um ou dois erros que cometemos eles usaram para nos atropelar.

Um outro grande fator daqui também é o quanto eles punem um erro. No Brasil não éramos tão punidos quanto aqui. No MSI você erra três vezes e perde o jogo, e no CBLoL erramos umas cinco vezes e não éramos tão punidos. Somos um time que erra muito, mas ao mesmo tempo mantínhamos a calma, no Brasil. Aqui não teve jeito, erramos bastante e fomos muito punidos.

ME: O Maestro chegou a falar sobre isso também e a comunidade ficou bolada. Disseram que eram erros comuns, etc. Você pode explicar um pouco mais isso? O que eles punem aqui que não acontece no Brasil? Você acha que a INTZ errou muito contra o Flamengo na final mas não foi punida?

R: Eu não sei se tem erros específicos, mas o que eles punem muito aqui é o controle de wave. Eu e o Mills vínhamos tendo um controle de wave não muito bom, mais nos treinos do que no campeonato em si, nós fomos muito punidos

Em questão de time, nós erramos as mesmas coisas, se não três vezes mais do que no CBLoL,e eles souberam punir muito mais.

ME: Vocês perderam duas vezes para a Detonation FocusMe. No primeiro jogo, vimos aquela jogada individual do Ceros de Sylas, e nas lutas eles só venciam. No segundo vocês pegaram Karthus e até pareciam bem, mas logo deu tudo errado de novo. É a segunda vez que perdemos para o Japão. Dá para dizer que eles são melhores que nós?

R: Dá para dizer sim. Eles foram melhores que a KaBuM e melhores que nós, então com certeza eles estão melhores. Porém nosso dois jogos foram horríveis, até tínhamos vantagem, mas nossas decisões foram horríveis. Eles jogaram o jogo deles, escalando, e quando decidimos lutar, lutamos errado e perdemos o jogo. Foi isso que aconteceu em todos os dois jogos, ou nos seis jogos.

ME: Você com certeza quer ganhar o CBLoL de novo e representar o Brasil de novo. Qual o sentimento que fica? Com a pior campanha do Brasil internacionalmente, chega a ter um medo de vir de novo, ou o pensamento é só melhorar?

R: Medo eu nunca vou ter. Eu quero ser o melhor da minha região, quero representar bem o meu país, porém o sentimento que fica é muito ruim. Eu não consegui dessa vez, não consegui da última vez, e não acho que a comunidade apoie bastante. Tem muita gente que apoia e torce bastante e é muito ruim não entregar o resultado que eles queriam, até mesmo para mim mesmo. Acho que minha campanha individual foi ridícula.

E poder parecer para o público que não demos o nosso melhor, que não queríamos estar aqui, que não fizemos por merecer, é muito ruim. Todos aqui dão tudo de si em todas as competições, e saber que ser o melhor não foi o bastante para ir bem é horrível.

ME: Com essa campanha e a comunidade caindo em cima. Você acha que isso fortalece ou pode quebrar a INTZ para o 2º Split do CBLoL?

R: Não sei o que pode acontecer, mas vamos tentar levar todas as derrotas aqui como aprendizado. Experiência virou meme, mas vamos tentar tirar algo de todas as derrotas que tivemos aqui para nos fortalecer para o próximo split, sermos campeões e voltarmos a uma competição internacional melhores, ou um pouco melhores.

Vitor Ventura

por Vitor Ventura

Publicado em 07 de maio de 2019 • Editado há quase 5 anos

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