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LoL: “Se estivéssemos pensando só no CBLoL, seríamos um time fraco e sem ambição”, diz Flanalista

League of Legends

Na mente de Seong “Reven” Sang-hyeon, o Flanalista, não havia sequer um universo paralelo no qual a INTZ venceria o Flamengo na final da primeira etapa do CBLoL 2019. A bem da verdade, este era o caso para a grande maioria da comunidade apaixonada por seguir cara feitiço e habilidade lançada a cada partida do CBLoL aos finais de semana. Mas bem, a INTZ tirou o coelho da cartola e bateu o Mengão por 3-2, e o sempre zoeiro e “farpeiro” Flanalista foi o primeiro a admitir a superioridade dos Intrépidos, e fez questão de cumprimentar cada jogador antes da coletiva da campeã brasileira.

Amanhã, o terceiro vice-campeonato em três campeonatos disputados pelo Flamengo no League of Legends (Primeira etapa do Circuitão 2018 e segunda etapa do CBLoL 2018) vira passado com o começo de mais uma etapa do CBLoL.

Aproveitei para resgatar uma conversa que tive com o Flanalista antes da final contra a INTZ, na qual o sul-coreano comentou sobre sua fama na solo queue brasileira, as farpas no Twitter e, claro, a inabilidade de equipes brasileiras mandarem bem em campeonatos internacionais – e os reflexos disso na nossa região.

Flanalista

Foto: Riot Games

Butcher: Com todo respeito, mesmo sendo analista você chegou a figurar no topo da solo queue brasileira. Isso não te diz que poderia ainda estar jogando profissionalmente?

Flanalista: Com certeza pelos padrões do CBLoL eu ainda conseguiria jogar tranquilamente em alto nível em qualquer posição. Sou um jogador que completa qualquer posição na solo queue, e sinto que poderia escolher qualquer role, estrear e me tornar top 3 rapidamente pelo simples fato de os outros jogadores serem ruins – sem contar os nossos, claro. Mas não estou focando em ser pro player no momento porque vejo que qualquer jogador na nossa equipe, em sua posição de ofício, é melhor do que eu, e respeito muito isso. Eu seria um melhor meio do que Robo, Shrimp, Luci, etc, mas não do que Goku, então não faz sentido eu focar em voltar a ser jogador agora.

Mas se você escolhesse uma posição e focasse em voltar a ser jogador, diria que poderia ser melhor do que todos os jogadores?

Eu levo em consideração que atualmente estou em uma ótima fase também por jogar sem pressão. Antes de entrar no Flamengo, eu tinha que atuar bem para as equipes me notarem, agora que já estou aqui e tenho meu papel – que não é o de jogador –, jogo solto, e muito melhor por isso.

Tudo parecia perfeito com o Flamengo voando alto no CBLoL e você no topo da solo queue, não?

O problema era o de constantemente ter que lutar contra um adversário “invisível”. O nível da região brasileira é baixo, isso deve ser dito. Não estou falando apenas de solo queue, mas também de scrims. Na grande maioria das vezes, as equipes não punem erros simples, então quando revisamos algo, não é uma situação de cometermos erros contra equipes mais fracas, e sim de pensarmos “uau, essa equipe poderia ter nos punido muito mais se soubessem como jogar”, mas eles não sabem. Se fosse uma equipe de outra região, estaríamos na merda. É sempre assim que temos que passar o feedback, e isso dificulta as coisas.

Foto: Riot Games

Muitas vezes a comunidade fica em um debate entre importar estilos de jogo e criar um próprio do Brasil, mas é complicado importar algo quando sequer conseguimos jogar contra equipes do exterior. Como isso é cobrado no Flamengo?

A lógica que eu sempre uso é que nós só não estamos sendo punidos porque estamos jogando contra jogadores brasileiros. Digo isso porque na maior parte converso sobre esse assunto com os nossos solo laners, já que o nosso bot é geralmente tranquilo nos treinos e comete poucos erros. Num geral, acredito que a nossa rota inferior é capaz de bater de frente com a de outras regiões comparado às nossas solos.

Imagine que estamos no Mundial e passamos para o evento principal. Você terá todos aqueles jogadores da SKT, IG, enfim… Eu acho o Robo um ótimo jogador, mas ele ainda está quilômetros de distância do Khan, TheShy e esses jogadores. Então quando ele comete um erro aqui no Brasil e tenta suavizar dizendo “está tudo bem, não vou fazer isso contra jogadores melhores” eu sempre digo a ele “Cara, o problema não é esse. Se você fizer isso no Mundial, que é o nosso foco, eles vão te humilhar na frente de milhares de pessoas, vão fazer tanto bullying que vão acabar com o jogo só por sua causa. Isso não está acontecendo no Brasil, e você só não está levando a sério porque está enfrentando este cara que não está no seu nível, mas este não deve ser o foco da discussão”. Eu falo isso toda hora, e ele sabe que não é um problema errar aqui no Brasil, já que ele é melhor do que os outros, mas este não deve ser o foco. Estamos falando aqui da diferença entre uma mentalidade perdedora e uma vencedora.

Talvez este seja um dos grandes trunfos dos jogadores coreanos. Uma mentalidade diferente e mais profissional do que é culturalmente visto nos brasileiros. Inclusive, muitos apontaram a melhora da Turquia internacionalmente quando praticamente todas as equipes possuíam jogadores coreanos.

Na verdade, não acho que ter jogadores coreanos é necessariamente uma coisa boa. Veja, no ano passado Sky e Chaser jogaram o CBLoL e foram rebaixados com a Red Canids, algo que ninguém no mundo esperaria. Sky havia até saído da SKT, então era esperado que conseguisse carregar qualquer time em que jogasse, mas não foi isso que aconteceu. E não foi por causa dos outros três jogadores brasileiros, LEP, Sacy e Loop, que são bons jogadores. Na Turquia, Trick e sua equipe terminaram 2/16 na TCL… Enfim, muitos jogadores coreanos falham em outras regiões, e não porque são ruins, mas existe um hype geral quando falamos sobre jogadores coreanos, e as equipes e torcedores geralmente seguem esse feeling de que o cara vai carregar.

Quando falamos de jogadores coreanos, a torcida e as equipes geralmente vão mais pelo nome e nacionalidade do que realmente o que o jogador pode agregar para a equipe, e aí se dão mal – Flanalista

Você acha que esse hype geral pode atrapalhar jogadores coreanos? Digo, pode até ser considerado algo ruim olhar um cara e falar “olha, ele é coreano, então deve ser bom jogador”.

Talvez. Fico feliz por casos como o do Luci, que é alguém que os brasileiros provavelmente nunca tinham ouvido falar, e ele veio para cá e está atropelando todo mundo. Tínhamos três opções de jogadores coreanos para trazer, e os outros dois eram relativamente conhecidos, mas assim que vi seu nome, indiquei para o Flamengo. Eu o conhecia através de uma rede de contatos de amigos que tenho na Coreia, e sabia que ele seria um encaixe perfeito com brTT e o resto da equipe.

Foto: Riot Games

Falando no brTT, imagino que você já o conhecia do Legends Rising de 2015, mas fico curioso de pensar sobre suas primeiras impressões sobre ele, e o que acha agora. Ele te surpreendeu?

Sim, em muitos sentidos. Tanto brTT quanto o resto da equipe. Antes de começar a etapa, eu conhecia muito o estereótipo de que os jogadores tinham egos muito grandes aqui no Brasil, que eram preguiçosos e etc. Mas acredito que todos do Flamengo estão no topo de suas posições na região muito por conta de sua atitude perante o jogo.

O brTT é completamente diferente do documentário. Quando eu vejo o Legends Rising, me salta um personagem que é marrento, gosta de aparecer, gritar e parece até um mais um jogador de um esporte tradicional do que eletrônico, como um Neymar, que gosta de falar e fazer coisas bonitas ao invés de jogar. Mas estamos quatro anos após aquele documentário, e ele ficou muito mais maduro e se tornou um líder muito melhor do que aquele cara rebelde de 2015. Ele é mais centrado, não grita tanto quanto antes e sente-se muito mais confiante para fazer as coisas certas porque realmente é o certo a se fazer.

Mas esta coisa de gritar era um traço de sua personalidade. Não sei se ele não fazer mais é algo sobre maturidade ou somente porque vocês atropelaram a maioria dos jogos na primeira etapa.

Eu preferiria que ele não gritasse em qualquer circunstância, e me mostraria que ele está 100% maduro e centrado. Ele fez isso em duas ou três partidas de todas as que jogamos, o que acho que já é uma melhora.

Foto: Riot Games

Estou assumindo que você não gosta de gritos então.

Eu até tuitei sobre isso durante as semifinais da primeira etapa. A Redemption estava perdendo para a INTZ nas semifinais por 2-0 e os caras da Redemption estavam gritando a plenos pulmões e provocando o pessoal da INTZ. Na nossa série aconteceu algo semelhante também. Hawk, suporte da CNB, estava perdendo a série e começou a spammar dança com seu campeão após escapar de um gank. Eu fiquei me perguntando o que diabos ele estava fazendo. Eu odeio esse tipo de mentalidade. Até a KaBuM estava fazendo quando ganharam da gente na fase de pontos, mas naquela época eles estavam 1-7 na tabela, então por que estão tentando nos provocar? Não fico bravo quando fazem isso comigo, é só um questionamento de entender o que está acontecendo ao seu redor pra você parar e provocar. Tem necessidade? Na imensa maioria das vezes, não.

Cara, você está em desvantagem, acabou de perder de virar e ainda assim tem um espaço no seu cérebro que pede que você provoque seu adversário? Isso é o cúmulo da mentalidade perdedora – Flanalista

Mas acho que isso é algo cultural, não? Digo, você está no centro das atenções, as pessoas amam as suas streams, fazem memes com você na internet e etc. Talvez essa não seja a mentalidade que você quer?

Eu escutei diversas vezes das pessoas que eu não sou um “coreano tradicional”. Joguei durante um bom tempo nos Estados Unidos e passei pouco tempo da minha carreira profissional na Coreia, então sou mais flexível com a cultura de League e de sua comunidade em outras regiões. Mas acho que é uma desculpa muito fraca falar que é cultural quando uma equipe decide provocar mesmo estando em uma situação ruim no jogo ou no campeonato. Quando estão bem eu até entendo, mas perdendo? Não acho que seja algo cultural, e sim uma mentalidade vencedora ou perdedora.

O que você acha das mídias sociais no Brasil? Vejo você bastante pelo Twitter soltando farpas e brincando com a galera, mesmo que não-relacionado aos campeonatos do Flamengo.

Geralmente minhas farpas são convenientes, já que na maioria das vezes estamos ganhando, então os adversários não podem contestar nenhuma delas (risos). Mas na verdade eu não me preocupo em inventar coisas para provocar os adversários, eu só estou dizendo o que penso. Até mesmo quando perdemos para a KaBuM você pode ver que eu basicamente farpei a mim mesmo. Eu nasci e cresci num país asiático conservador no qual você é ensinado a ser politicamente correto a todo tempo, mas agora que estou num lugar onde é culturalmente mais aceito falar o que pensa, eu só faço e falo o que quero. Não espero que as pessoas gostem ou não, mas elas aparentemente gostam, então acho que posso me considerar “sortudo”.

O quanto você acha que a vida fora do jogo pode impactar os jogadores, principalmente aqui no Brasil?

Bom, o NA tem algumas similaridades com o Brasil. A região deles também é isolada geograficamente, então os jogadores de lá acabam criando vínculos apenas com outros jogadores da região. Eles fazem festas nas casas uns dos outros e se divertem. A Europa é diferente, há muitas ligas e nacionalidades diferentes. Na China e Coreia há muitos jogadores e equipes, e isso faz todos serem um pouco mais conservadores. Não acho que tenha ouvido falar em alguém fazendo uma festa no estilo Party of Legends, ou indo a festivais de música, ou coisas do gênero que acontecem aqui no Brasil. Também não acho que isso é algo necessariamente ruim, na verdade. Não é porque você foi a um festival por dez horas no seu tempo livre ao invés de jogar solo queue que isso te fará um jogador pior, e sim as outras pequenas coisas que você pode deixar de fazer, como acordar mais cedo ou ter uma rotina saudável dos dias em que está treinando e trabalhando.

Não é porque você foi a um festival por dez horas no seu tempo livre que isso te fará um jogador pior, e sim as outras pequenas coisas que você deixa de fazer – Flanalista

Alguns jogadores do cenário brasileiro são muito criticados pela torcida por irem a festas e não parecerem focados nos treinos durante o CBLoL. Você tem alguma opinião a respeito?

Objetivamente, pode ser ruim. Se fosse um jogador meu e estivesse fazendo isso durante um campeonato internacional, eu ficaria furioso, mas se estamos jogando domesticamente e num nível absurdamente superior ao de nossa região, os benefícios de treinar e scrimar com 100% de sua motivação às vezes são difíceis de serem encontrados, então por isso os jogadores afrouxam um pouco. Claro que nenhum time no Brasil está neste nível de dominância. De qualquer maneira, o que eles não conseguem ver nesses casos é que não importa o quão pouco você melhora, isso acontece. Se você está treinando e dando seu máximo, isso mostrará não somente nos resultados, mas você consegue realmente sentir que é um jogador melhor. O importante é estar realmente feliz com o seu progresso no jogo. Se está olhando só para os resultados, você vai deixar muitas oportunidades de se tornar um jogador melhor passar, e vai acabar pagando o preço por isso.

Foto: Riot Games

Bom, para fecharmos, gostaria de falar sobre a tal “experiência internacional” que o Brasil passou nos últimos torneios internacionais. Vocês sentem o peso disso?

Sim, mas não é como se não fôssemos dar o nosso melhor ou como se nós mesmos não tivéssemos grandes expectativas acerca do nosso desempenho internacional, mas temos barreiras reais. Pode soar meio provocativo, mas ainda nos vejo como a equipe mais forte, e sendo assim o Flamengo é o rei do lixão. E por sermos os reis do lixão, quando sairmos para jogar com os garotos grandes, podemos ser atropelados. Esta sempre será a ironia de jogar internacionalmente, porque muitos torcedores assistem apenas o CBLoL, e acham que o time deles é muito bom, mas quando vemos as outras regiões, elas estão muito à frente de nós. Mas claro, se eu não acreditasse que temos um potencial incrível e que estamos trabalhando para isso, eu não estaria aqui. Nosso objetivo era testar as águas no MSI e mirarmos a fase de grupos do Mundial na segunda etapa, mas claro que teremos que nos adaptar.

Mesmo que tenham que enfrentar a Turquia ou algum time da Europa ou NA na Fase de Entrada?

Não consigo te dizer isso. Só disputamos partidas contra times aqui do Brasil, então não temos sequer uma percepção de como nossa equipe se compara com as de outras regiões do mundo. Isso pode soar covarde, mas não podemos ter altas expectativas, e ainda assim o nosso foco é chegar na fase de grupos do Mundial. No ano que vem, mais do que isso, trabalharemos para sair da fase de grupos e partir para as Eliminatórias de um Mundial.

No começo dessa etapa o Von tuitou algo como “O que você deseja para o seu ano?” e eu respondi “Uma temporada invicta”, mesmo sem termos ideia de como estávamos antes de jogar no CBLoL, e mesmo assim quase conseguimos. Fico feliz de ter entendido o potencial que essa equipe tem e o tanto que estamos trabalhando para chegar em um nível internacional de jogo.

Mas estar longe das outras regiões não te desmotiva, certo?

Com certeza não, pelo simples fato de estarmos mirando um nível de jogo internacional. Se estivéssemos preocupados e pensando apenas no CBLoL, seriamos um time fraco e sem ambição, já que batemos a grande maioria dos times aqui, tropeçando apenas uma partida pra KaBuM e a final para a INTZ. Gostaríamos de ter chego ao MSI para conseguiremos ver objetivamente onde estamos no nosso plano de chegar à uma fase de grupos no Mundial, mas agora teremos que nos adaptar. Será uma curva de experiência internacional, mas claro, será muito melhor se conseguirmos atuar à altura do nível que acreditamos estar, e vencer algumas regiões até chegar longe em um evento internacional, ao invés de perder miseravelmente na primeira rodada como o Brasil tem se acostumado.

Foto: Riot Games

A entrevista foi concedida no dia 09/04/2019, antes da final da primeira etapa do CBLoL 2019.

Bruno “LeonButcher” Pereira é jornalista de eSports. Ex-narrador de League of Legends, acompanha o cenário competitivo brasileiro desde os seus primórdios, em 2011, e escreve para o seu blog, Underground League, no Medium. Siga-o no Twitter em @Leeonbutcher.

O CBLOL 2019 volta neste sábado (1) e você encontra tudo sobre a competição na Cobertura do Mais Esports!

Bruno “LeonButcher” Pereira

por Bruno “LeonButcher” Pereira

Publicado em 31 de maio de 2019 • Editado há quase 5 anos

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