O Flamengo está na sua quarta final consecutiva (contando Circuito Desafiante). Desde que a equipe surgiu no cenário, em 2018, chegou na final de todos os campeonatos que disputou, apesar de não ter vencido nenhum até agora.
A vaga foi conquistada ao vencer a Uppercut no último sábado (24) por 3×0, confirmando o favoritismo que cercava a equipe rubro-negra para este início de mata-mata. Após a vitória, Robo, Shrimp, Goku, brTT e Luci, além de toda a staff, foram à coletiva de imprensa.
E como era de se esperar, quem abriu as coletivas foi Felipe “brTT” Gonçalves, respondendo sobre o que esperava da recepção da torcida no Rio, sua cidade natal, e ainda defendendo o seu time do coração, o Flamengo:
“Tenho certeza que será a melhor recepção possível para mim, acho que é o lugar onde tem mais gente que me acompanha. A galera vai estar em peso, com certeza, ainda mais torcedores flamenguistas que são fanáticos assim, tenho certeza que vai estar pegando fogo aquela arena, então vai ser algo surreal… Não consigo nem imaginar como vai ser.”
Logo em seguida, Leonardo “Robo” Souza foi abordado para comentar e responder como a equipe superou a polêmica que surgiu recentemente, apurada pelo Mais Esports, sobre equipes se recusando a treinar com o Flamengo antes das semifinais:
“Que os times brasileiros se recusaram a treinar conosco todos já sabem, mas treinamos muito com times do Latam, que na minha opinião, são ótimos jogadores, são times muito fortes também e acho que não fez tanta falta treinar com equipes brasileiros. Nossa maior dúvida era que não sabíamos o que os BRs estavam fazendo, já que não treinamos com eles. Mas treinamos com times do Latam, nos preparamos bem e foi tranquilo.”
O AD Carry voltou com a palavra para falar sobre a matchup do Bot no primeiro jogo, de Cait/Morgana x Xayah/Rakan, além de que se iria repetir alguma promessa na final, como fez na final do ano passado, quando pintou o cabelo de vermelho para a partida em Porto Alegre:
“Em questão de matchup, se tem algo que eu e o Luci entendemos é isso. Nós treinamos muito 2v2 numa época, com um amigo dele coreano, e isso nos ajudou muito também, mas nós jogamos muito duo, os dois tem bastante conhecimento da lane em si, mas acho que o mais importante é que treinamos muito Cait e Morgana, então estávamos confiantes, era muito difícil perdermos para Xayah e Rakan, já estávamos esperando o pick e baitamos isso para pegar Cait/Morgana para pressionar muito, e foi o que aconteceu.”
Se virando para Luci, brTT perguntou se ele queria acrescentar algo, o que foi respondido rapidamente com um tímido “não, eu concordo com você.”
Já sobre promessas, o experiente jogador afirmou que quer se manter “tranquilo” desta vez, em vista que nas outras finais, não deu certo. “Vou só focar no jogo e dar o nosso melhor”, concluiu.
Um assunto que não poderia deixar de ser citado foi da opinião popular de que os “coreanos tiltam em final.” Sobre isso, Shrimp e Luci responderam sobre o preparo psicológico para esta final em comparação às outras decisões: “Ao contrário do que foi dito, não acredito que me faltou preparo mental. Eu que realmente joguei mal no split passado. Para evitar isso, estamos praticando muito nesse time, nessa final, não só na performance mas também no ritmo do time para estarmos prontos para qualquer time.” Afirmou o Jungler que vai para sua terceira decisão.
Luci, enquanto isso, foi para outro ponto: “Acho que o problema não é exatamente a parte psicológica, mas para mim o mais difícil foi a questão da saúde física. No Rio eu sei que terão muitas pessoas, não sou do tipo que fico muito nervoso, então vou tratar de cuidar bem da minha saúde para mostrar uma ótima performance.”
Goku foi a bola da vez para responder os jornalistas, falando justamente das críticas recebidas do público. É hora de deixar para trás ou ele ainda tem algo a provar?
“Sempre a comunidade comentou muito da minha gameplay em geral, mas é algo que eu só posso responder dentro de jogo. Eu posso fazer uma redação aqui e falar por duas horas sobre o que eu posso e quero fazer, mas sinceramente, eu só quero mostrar dentro do jogo, fazer bonito na final e vencer de uma vez por todas. Aí sim essa minha ‘maldição’ sumiria.
“Com certeza sim. Principalmente depois de perder a última final, eu refleti muito sobre minha mentalidade sobre como eu me via e como eu absorvia as críticas e serviu muito para amadurecer meu psicológico”, declarou após ser questionado sobre ser um jogador diferente.
O Flamengo vai para sua terceira final consecutiva de CBLoL. Decidindo “em casa” contra a INTZ, a equipe de brTT e cia busca revanche pelo resultado da primeira etapa deste ano e, enfim, conquistar o primeiro título da equipe no League of Legends.
A Final do CBLoL retorna ao Rio de Janeiro após quatro anos, quando a KaBuM se consagrou campeã.