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CEO da EnVyUs afirma que permanência na LCS NA equivale aos ganhos de vencer 3 majors de CS:GO

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Com premiações milionárias, eventos que lotam estádios e audiências que superam a da final da NBA , os e-Sports vem crescendo de maneira muito rápida e assim atraindo olhares do mundo todo. Cada vez mais investidores de peso apostam suas fichas nas organizações dos mais diferentes jogos, e com isso algumas coisas características do esporte tradicional como contratos milionários de jogadores passam a virar realidade também no meio de e-Sports.

A equipe de League of Legends da Team EnVyUs não teve uma boa campanha nesta primeira temporada da LCS NA 2017 e com isso acabou indo pra o torneio de promoção, competição onde os dois piores colocados da LCS NA jogam contra os dois melhores colocados da Challenger Series NA.

Após vencer a Gold Coin United na ultima série do torneio de promoção, a EnVyUs conseguiu permanecer na elite norte-americanaMike Rufail, CEO da Team EnVyUs, comentou em seu Twitter oficial o impacto econômico que a permanência da equipe na LCS NA 2017 causou.

“O impacto econômico interno de nosso torneio de promoção ontem foi enorme. Muito mais do que qualquer jogo em outros esports. Para colocar isso em perspectiva, poderíamos ganhar 3 MAJORS de CSGO em sequencia que ainda não seria igual ao ganho (ou perda em potencial) da nossa vaga na LCS.”

Os MAJORS de CS:GO são os maiores campeonatos da modalidade e dão uma média de 500 mil dólares para o primeiro colocado, ou seja, de acordo com Mark o impacto econômico dessa vaga na LCS NA é maior que 1,5 milhão de dólares. Apesar do valor impressionar, outras vagas na elite norte-americana já foram vendidas por um valor extremamente alto como aconteceu com a Cloud9 Challenger, que em 2016 vendeu sua vaga na LCS NA 2017 por 1,8 milhão de dólares para o dono de uma equipe da NBA, mais 700 mil dólares em contratos dos jogadores para permanecer na equipe, de acordo com a ESPN norte-americana.

Estaria o e-Sport cada vez mais perto de bater de frente com os esportes tradicionais?

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Bruno Rodrigues
publicado em 5 de abril de 2017, editado há 7 anos

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