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“Aprendi muito com brTT e agora vou usar isso para criar meu próprio legado no time” – comenta Sacy

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A Red Canids Corinthians começou o CBLoL 2018 vencendo a ProGaming por 2-1, sendo a primeira série do formato novo que chegou nos três jogos. Após a partida, o Mais e-Sports conversou com o atirador da matilha, Gustavo “Sacy” Rossi, sobre como está sendo a convivência com os coreanos, aprendizado com brTT, jogar com dois suportes entre outras coisas.

Sacy comentou sobre como está sendo o dia a dia com os coreanos e sobre os mesmos estarem se “soltando” aos poucos na casa. “Eles são bem tranquilos, o mais felizão ali é o Sky, ele é o mais extrovertido e como ele veio da SKT ele tem muita informação para passar pra gente. Eu achei que a comunicação ia ser um problema enorme mas acabou que nem tivemos tantos problemas assim, é bem simples durante o jogo e fora de jogo estamos conseguindo nos comunicar bem, e eles estão se soltando a cada semana que passa porque quando eles chegaram eles não falavam tanto inglês assim, era um inglês bem difícil, então com o passar do tempo eu comecei a puxar mais assunto para eles poderem se soltarem mais, mas dentro do jogo não temos problema nenhum.

O jogador também comentou sobre como está sendo o revezamento de suportes entre Cabu e Dioud, e como está sendo jogar com dois suportes diferentes. Vale lembrar que uma equipe não pode ter mais de dois estrangeiros atuando simultaneamente, e mesmo que Dioud já esteja no Brasil desde 2015, o jogador ainda é considerado estrangeiro.

“A gente tem o revezamento entre o Nappon e o Winged já que o Dioud não pode jogar caso os dois coreanos joguem, mas quando o Nappon joga ele (Dioud) tem a possibilidade de jogar. A gente pretende muito utilizar dois junglers porque é uma role muito importante no LoL, não temos planos ainda, mas eles (Nappon, Dioud e Xico) estão treinando com a gente todos os dias, então será uma surpresa para o próximo jogo. Para mim jogar com o Cabu é normal porque a gente já jogava juntos antes, quando eu tinha uns 15 anos, e com o Dioud eu já jogo a dois anos, então não tenho problema nenhum com o revezamento de suportes, tenho a mesma sinergia com os dois.”

Sacyr também disse sobre o principal motivo da derrota do segundo jogo e também sobre a importância da MD3 nesses momentos. “Eu acho que o principal motivo foi o pick de Evelynn, a gente sabia que eles podiam jogar com ela mas não sabíamos jogar contra, então acho que ter o terceiro jogo foi fundamental pra gente vencer essa série porque pudemos banir a campeã depois e jogar contra outros que sabíamos como jogar contra.”

Jogador gritou bastante após vitória do terceiro jogo contra a PRG. Foto: Riot Games

Sacy e brTT dividiram a posição de atirador durante todo 2017 na equipe da Red Canids Corinthians, e agora com a contratação de brTT para o Flamengo, Sacy ficou como único atirador da equipe, pelo menos por enquanto. O jogador comentou sobre todo o aprendizado que teve com brTT e também sobre criar seu legado na equipe.

“Agora eu tenho mais espaço para jogar com campeões que eu não jogava antes, mas mesmo sem ele (brTT) eu ainda uso muitos fundamentos que aprendi vendo ele jogar, então é passo por passo, passei um ano dividindo a posição com ele e absorvi muita coisa boa, agora vou usar isso para criar meu próprio legado no time.”

Para finalizar o jogador comentou sobre como Icarus, o treinador da equipe que também é coreano, está ajudando a equipe e “forçando” a melhora de todos. “O Icarus tem um conhecimento muito bom do jogo, e ele fala inglês melhor que os outros coreanos então é mais fácil de cconversar com ele, quando ele quer explicar algum draft ou algo do tipo é mais fácil para a gente entender. Ele faz todo mundo trabalhar la na casa, ele é bem dedicado, ele odeia quando as pessoas não estão jogando soloQ (risos), ele força muito, mas acho que isso é um estilo muito bom tanto que isso deu resultado hoje na hora do jogo.”

Agora a Red Canids Corinthians joga contra a CNB no dia 27 de janeiro. Você pode conferir a cobertura completa do CBLoL 2018 aqui no Mais e-Sports.

*Entrevista realizada por Evelyn Mackus, repórter do Mais E-Sports.

Veja também: “Nacionalidade não importa para mim, eu só tento pensar se o jogador é forte ou não” – comenta Professor

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Bruno Rodrigues
publicado em 25 de janeiro de 2018, editado há 6 anos

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