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Didimokof comenta bootcamp em Las Vegas e expectativas para o Last Chance Qualifier

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Talvez a palavra que melhor defina a ida de Renato “Didimokof” Martins aos Estados Unidds seja “determinação”. Após cinco meses em Las Vegas fazendo um bootcamp independente, o paulista de 30 anos conversou com o Mais e-Sports acerca dos desafios que encarou, os altos e baixos da estadia no exterior e os planos pro futuro, e destacou que o nível dos jogadores brasileiros não é menor em comparação aos norte-americanos.

A oportunidade de ir para os EUA surgiu após a boa performance na Final Regional LATAM e na Capcom Cup 2017. Com lugar para ficar – o jogador se hospedou com o também jogador Ramon “Romance” Navarrete – e tendo a chance de competir internacionalmente e aprimorar suas habilidades, Didi não pestanejou e foi. Contando com o apoio da sua equipe, Top Fighter, o jogador está em Las Vegas desde setembro, e deve retornar com o fim de 2018.

Didimokof foi campeão da Final Regional LATAM e representou o país na Capcom Cup 2017 (Foto: Reprodução/IGN)

Do Brasil para os EUA

Ficar tanto tempo longe da terra-natal foi um obstáculo superado após tantas semanas. O jogador explicou que a distância da família não foi um empecilho tão grande, porém estar longe da filha pequena tem sido o mais difícil: “Sempre fui desapegado da família, mas eu tenho minha filha, e aí pesa mais. Até queria ficar mais, mas se eu ficasse ia ser difícil por estar longe da minha filha”.

Quando perguntado sobre a diferença de nível entre jogadores brasileiros e norte-americanos, Didi foi enfático: “Não achei o nível dos jogadores muito diferente, não. A diferença está em quantidade. No Brasil nós temos dez jogadores bons, aqui tem trinta. Se no Brasil tem o Stunner jogando de Cammy, aqui tem cinco outros jogadores que possuem o mesmo nível dele; se no Brasil tem o HKDash, aqui tem outros quatro Bison do mesmo nível. A diferença é essa, quantidade e não qualidade”.

O jogador venceu o campeão mundial de 2015, Kazunoko, no ano passado (Foto: Reprodução/Capcom)

Atuando no competitivo e planos para 2019

A performance de Didi, ainda que não tenha sido de muito destaque na Capcom Pro Tour, foi bastante sólida fora do circuito principal. “Eu venci um campeonato de evento de anime, participei de campeonatos no hotel MGM – venci dois, fiquei em terceiro em um -, e participei de cinco campeonatos online da GEICO, vencendo dois”, contou o jogador. Didi conseguiu se classificar para as finais presenciais do GEICO Championship, um circuito independente e distinto da Capcom Pro Tour. As finais acontecerão em San Francisco, California, no dia 22 de dezembro.

Didimokof está se preparando para o Last Chance Qualifier, que ocorrerá nesta sexta-feira, último campeonato da temporada profissional de Street Fighter V e o único que dá vaga direta ao Mundial da modalidade. Falando sobre a sua melhora, ele destaca que, apesar de ter melhorado, gostaria de ter se aprimorado mais: “não melhorei como eu deveria porque a California é o lugar onde as pessoas mais se envolvem para jogar, em Las Vegas é meio parado. Mas, quando eu consegui, foi muito bom”.

E para o ano que vem, Didi quer se manter jogando e competindo. Ainda que não saiba se vai conseguir retornar aos EUA para um novo bootcamp, o jogador pretende se manter no competitivo profissional. “Também quero saber se o novo Samurai Shodown será bom, porque quero jogar”, conclui.

Confira o guia da Capcom Cup no Mais e-Sports!

Veja também: Por que você deve assistir ao Mundial de Street Fighter (Capcom Cup)

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Luiz Felipe Garden
publicado em 14 de dezembro de 2018

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