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Em entrevista, conheça mais sobre Gabriela “bokor”, a nova adição de 14 anos da Team oNe Red

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Na última terça-feira (8), a Team oNe Red anunciou as últimas peças do seu elenco para 2019. Uma delas é a jovem talentosa Gabriela “bokor” Bokor, quem com somente 14 anos estará vestindo o manto dourado.

Defender a equipe será a primeira grande oportunidade da jogadora que almeja “melhorar meu nível individual e acima de tudo evoluir junto com o time para chegarmos no top 1 da América do Sul”, contou bokor em entrevista ao Mais e-Sports.

“É incrível estar ao lado de jogadoras experientes como elas – Diana “Mittens” Trevisan, Julia “Junqs (:” Junqs e Mayara “may” Prado -, confio muito nelas e tenho bastante o que aprender. São uns amores e juntas temos tudo para mostrar que somos boas”, completou.

A Team oNe foi considerada a segunda maior equipe do Brasil em 2018 e para a jogadora esse sucesso se dá pela infraestrutura da equipe: “A T1 sempre teve uma base muito boa, tanto da staff quanto das jogadoras em si. Acho que essa estrutura que estão nos proporcionando é perfeita para conquistarmos tudo esse ano“.

O fato de ter 14 anos e poder ser considerada a grande revelação desse ano poderia ser uma pressão em cima de outras jogadoras, mas não para a nova adição da oNe: “Não acho que isso me atrapalhe, só me motiva mais para conquistar meus objetivos. Minhas companheiras de equipe, familiares e amigos me proporcionam todo o apoio necessário”.

“Eu vou continuar os estudos. Eu jogava normalmente nos horários que serão os treinos, então acho que será fácil conciliar as duas coisas” – concluiu Bokor.

O ano que passou foi um dos melhores para o cenário nacional de CSGO masculino. As idas de diversas equipes brasileiras indo jogar internacionalmente e a realização de torneios com grandes infraestruturas, a esperança é que 2019 seja melhor ainda, mas não só para os homens. Porém, segundo Bokor, ainda há adversidades que precisam ser resolvidas.

“Acho que o nível de CS feminino atualmente é bem mais alto do que antes, e isso atrai tanto investidores quanto mais meninas para tentarem uma carreira profissional. É algo complicado porque a maioria precisa conciliar o jogo com a sua vida profissional, fazendo com que não consiga se dedicar totalmente ao CS. Precisamos de organizações como a T1 que permitem às meninas a dar 100% do seu tempo e esforços ao jogo”, finalizou a jogadora.

 

 

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Victor Hugo Porto
publicado em 14 de janeiro de 2019, editado há 5 anos

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