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CS:GO: sickLy celebra chances para o Cone Norte e vê futuro incerto na Denial

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sickLy, da Denial, durante a 4ª temporada da LA League (Foto: Draft5)

Juanes “sickLy” Valencia e seus companheiros de Denial Esports tem vivido uma oportunidade rara para as equipes do “Cone Norte” da América Latina. Nos últimos meses, o quinteto formado por colombianos, mexicanos e um peruano disputou a ESL Pro League nos Estados Unidos e a LA League no Brasil.

“Foi uma oportunidade que estava faltando na região por 5 ou 6 anos. Essa é a segunda vez que a LA League tem um espaço para o Cone Norte e somos muito gratos por isso. Acho que a única maneira de melhorar uma região é dar exposição e competição contra times melhores, que te forçam a serem melhores a todo tempo”, revelou sickLy em entrevista ao Mais Esports após a eliminação da equipe na LA League.

“É assim que [o restante da] América do Sul fez no começo, é assim que a Ásia fez. Dar esses lugares para eventos internacionais vai ajudar muito. Também acho que é muito importante usar essas oportunidades para continuar aprendendo”, completou.

No grupo latino da 9ª temporada da ESL Pro League norte-americana, a Denial não teve uma boa campanha e terminou na lanterna, com três derrotas em três jogos. Para sickLy, a falta de entrosamento atrapalhou – mas foi possível ter acesso a bons treinos.

“Fomos para a Pro League quando estávamos juntos há um mês. Agora fazem dois meses e meio e continuamos construindo. É ótimo que temos uma oportunidade de competir internacionalmente e treinar com times como MIBR, Liquid e Renegades. É difícil, eles são melhores do que você, mas você vai aprender um estilo diferente. Você vai saber que tipo de coisas que você faz que funcionam melhor contra esse tipo de competição. É uma grande oportunidade e estávamos esperando por isso, eu e o core do time, por 5 ou 6 anos. É uma chance incrível de estar incluído na cena brasileira, vir para cá e jogar na lan”, afirmou.

Na LA League, a Denial acabou eliminada na semifinal após perder por 2 a 0 para a W7M Gaming – que veio a ser campeã. Assim como os norte-americanos, brasileiros como a W7M também diferem das equipes do Cone Norte quando o assunto é estilo de jogo.

“Eu acho que há algumas diferenças. Individualmente, o nível do Brasil é maior do que o nosso. No Cone Norte, você não precisa ser tão tático para competir pelos lugares [nos campeonatos] ou pelas primeiras posições. Obviamente, nas finais, contra Infinity ou times peruanos, costuma ser mais parelho. Os jogadores brasileiros, individualmente, são muito bons. Eles dão a cara e tentam te pressionar muito. Se você não estiver preparado para isso, eles vão tirar vantagem”, explicou.

Para o capitão da Denial, porém, a agressividade também tem um lado ruim. “Acho que, ao mesmo tempo, a força [dos jogadores brasileiros] é sua fraqueza. Porque se você aprende a não deixar eles te ‘peekarem’ e te colocarem em situações 5 contra 4, eles começam a ficar ansiosos. Isso é algo que eu aprendi assistindo aos times brasileiros. Eles são muito agressivos às vezes, mas também têm um profundo trabalho tático”.

“Às vezes treinamos com times norte-americanos, eles tendem a ser mais estruturados, não é muito comum que eles ‘agressivem’ em mollys ou smokes – e os jogadores brasileiros gosta de fazer isso, te surpreender de alguma maneira. É parte da adaptação. Estou aprendendo como reagir, como me defender de estratégias como essa”, completou sickLy.

MAIS JOGOS

Apesar da oportunidade, sickLy alertou para uma falha no formato da LA League: a baixa quantidade de jogos na fase presencial. A lan é a fase decisiva após uma série de etapas online, com os quatro melhores da região disputando semifinais e a final.

“É complicado voar para cá por 8 ou 9 horas e jogar só uma md3. Já que estamos aqui, poderíamos jogar mais jogos. [Poderiam] adicionar mais times ou pelo menos fazer com que joguemos com todos os times e depois fazer os playoffs com o 1º enfrentando o 4º [com o 2º enfrentando o 3º]”, alertou sickLy.

“Jogar mais partidas vai ajudar os times do norte, que vão ter mais competição, mais experiência internacional. Quanto mais você joga contra times bons, mais rápido você evoluiu. Eu acho que eles deveriam tentar nos dar mais jogos no evento ou mais times. Eu sei que é mais caro, então acho que pelo menos deveríamos ter mais competição entre os quatro times que já estão aqui”, completou.

FUTURO INCERTO NA DENIAL

O próximo compromisso da Denial é a seletiva fechada do minor americano. A equipe conseguiu a vaga jogando o qualificatório aberto durante os dias que esteve no Brasil e agora permanecerá no país para a disputa da competição – que acontece entre os dias 4 e 6 de junho.

Apesar disso, não será a Denial quem vai pagar pela estadia da equipe, e sim o veterano Scott “SirScoots” Smith. Conselheiro da CSPA (associação de jogadores profissionais), SirScoots é um dos nomes mais ativos nas críticas a Denial – que vem passando por uma série de problemas -, e decidiu ajudar sickLy e seus companheiros.

A Denial entrou nos holofotes no início do mês, após denúncias do jogador francês de Call of Duty Nathan “Natshay” Dupuis, que afirmou que a organização devia salários para ele e seus companheiros. De lá para cá, mais alguns episódios controversos envolvendo Zach Smith, co-proprietário da Denial, começaram a surgir.

SickLy revelou que também houve atraso de salário para ele e seus companheiros. Além disso, o colombiano afirmou que há uma incerteza sobre a permanência do quinteto na organização.

“Estamos tendo alguns problemas. No começo, a Denial teve problemas com outros jogadores, até mesmo de CS:GO. Depois, os novos donos pagaram dívidas e tentaram ajeitar as coisas antigas juntos. Eu não sei todos os detalhes com os jogadores de Call of Duty ou de PUBG, mas estão acontecendo várias mudanças na organização”, contou.

“Na semana passada eles mudaram a pessoa no comando de tudo. Estamos nessa transição, não sabemos se vamos ficar ou não. Tivemos atrasos nos nossos pagamentos. Quando fomos para Los Angeles [para as finais da Pro League] tivemos alguns problemas, mas conhecemos o dono [da Denial] lá. Ele se doou, pelo menos esteve lá. Não sei como faremos, se continuaremos no time ou as coisas que iremos enfrentar no futuro, se eles vão fechar as portas com todos esses problemas. Estamos esperando, fazendo essa transição com o novo dono”, finalizou o jogador.

Roque Marques

por Roque Marques

Publicado em 29 de maio de 2019 • Editado há quase 5 anos

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