O Counter-Strike: Global Offensive é uma das maiores modalidades de esporte eletrônico no Brasil. Com diversos títulos importantes conquistados e equipes que estão entre as melhores do mundo, o jogo, sucesso no país, já foi proibido em território nacional.
Nove anos após o lançamento, em 1999, o jogo passou por uma polêmica. Por cerca de um ano e meio, entre janeiro de 2008 e junho de 2009, o Counter-Strike foi impedido de ser vendido. No dia 18 de janeiro de 2008, o Procon do estado de Goiás anunciou o recolhimento dos jogos que eram vendidos nas lojas.
A decisão de tornar o game proibido veio do juiz federal Carlos Alberto Simões de Tomaz, da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais e a ordem ficou vigente em todo o território nacional. À época, o Procon de São Paulo estudou o recolhimento do título no estado.
O motivo da proibição, segundo o Procon de Goiás, é que o Counter-Strike “foi considerado impróprio para o consumo, na medida em que é nocivo à saúde dos consumidores”. Ainda de acordo com o Procon, o título reproduzia as guerras entre policias e criminosos, no Rio de Janeiro, em referência ao mapa cs_rio, que fora feito pela comunidade.
“[Os criminosos] sequestram e levam para um morro três representantes da Organização das Nações Unidas. A polícia invade o local e é recebida a tiros”.
Apesar da decisão judicial, ainda era possível comprar uma cópia de qualquer versão do Counter-Strike pela Steam e em formato digital. Mas a proibição não durou muito tempo e em junho de 2009, a decisão foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília e o jogo retornou às prateleiras das lojas.
Desde a metade de 2009 até os dias atuais, o Counter-Strike jamais passou novamente por outros imbróglios judiciais.